terça-feira, 18 de julho de 2006

81 Anos de Luta

18 de Julho de 1925 foi a data escolhida por Hitler para editar o seu livro “Mein Kampf”, no qual fala sobre a sua infância e crescimento físico e psicológico. Nesta obra, Adolf apresenta as suas ideias perante o mundo que o rodeia, com especial atenção para a Alemanha, tendo como base o anti-semitismo e a criação do Espaço Vital. O título original da obra era "Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit und Feigheit" ("Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e cobardia"). O editor da obra, Max Amann, achou o título muito complicado e decidiu reduzi-lo para "Mein Kampf".

As Grandes Obras são intemporais e “Mein Kampf” faz parte desse lote. As ideias nele transmitidas para uns foram uma ordem de Deus, para outros nada mais foram senão o início daquilo que viria a ser uma das maiores atrocidades cometidas em toda a História Mundial.

André Pereira

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Recomendo: "Quando Nietzsche Chorou"

Uma história maravilhosa acerca do amor, da redenção e do poder da amizade.

Friederich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem.

Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça.

Pelas ruas, cemitérios e casas de chá da Viena do sec. XIX, estes dois gigantes do seu tempo vão conhecer-se um ao outro e, fundamentalmente, conhecer-se a si próprios.

E no final não é apenas Nietzsche que exorciza os seus fantasmas. Também Breuer encontra conforto naquelas sessões e descobre a razão dos seus próprios pesadelos, insónias e obsessões sexuais.

Quando Nietzsche Chorou funde realidade e ficção, ambiente e suspense, para desvendar uma história superior sobre amor, redenção e o poder da amizade.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Entrevista ao Papel - "Todos somos papel"

Diário de Fictícias – Antes de iniciar esta entrevista, gostaria de agradecer a sua disponibilidade em aceitar este nosso convite.
Sr. Papel –
Ora essa, eu é que agradeço por, finalmente, alguém me utilizar de forma adequada.

DF – Como assim?
Papel –
Hoje em dia tenho encontrado muitos problemas, talvez o mais importante seja a preferência das pessoas pelo meu maior concorrente, o Computador. Por isso fico contente por me utilizar para este seu trabalho.

DF – O Computador ocupa um lugar essencial na nossa sociedade…
Papel –
Sim, e, por um lado, eu até concordo porque facilita a vida às pessoas, a muitos níveis. Por exemplo, os documentos podem ser arquivados sem ganhar pó, podem ser guardados num espaço ilimitado… Reconheço a importância do Ciberespaço. Contudo, fico triste ao assistir ao desaparecimento de coisas que já faziam parte da nossa vida… Já não se enviam cartas de amor pelo correio, a compra de livros tem diminuído, os bilhetes trocados entre namorados foram substituídos pelos sms… Muita coisa mudou… Agora tudo o que encontramos no “mundo real” encontramos no “mundo virtual”, e até em maior quantidade.

DF – Isso não traduzirá a inovação tecnológica que varre quase todo o planeta?
Papel –
Esse é um tema um pouco ambíguo, uma vez que inovação tecnológica pode não querer significar melhoria da qualidade de vida. Os objectos electrónicos são muito importantes mas também têm as suas desvantagens… Hoje em dia, se um sistema electrónico falhar, pode causar danos a muitas pessoas. As máquinas têm-se apoderado do ser humano.

DF – Segundo estudos recentes, o seu consumo – falo do papel, naturalmente –, nesta “era dos computadores” tem vindo a aumentar, contrariando todas as previsões.
Papel –
Sim, no início tudo parecia prejudicial, mas acabou por ter aspectos positivos, uma vez que os próprios computadores fazem com que eu e a minha família sejamos mais utilizados… Eu até tenho uma boa relação com o Computador, mas acho que, por vezes, sou preterido em relação aos ficheiros electrónicos.

DF – O que recorda com mais saudade dos seus tempos de infância?
Papel –
Quando eu nasci, há mais de 2000 anos, na China, fui considerado uma descoberta incrível. Lembro-me de ser, nessa altura, muito bem visto e idolatrado por muitos. Tinha um “papel principal”.

DF – Actualmente, reparte o pódio com outras invenções…
Papel –
Sim. E isso não me incomoda nada. Sabe, todos temos papéis diferentes… Somos todos necessários à sociedade.

DF – Quais são as áreas da sua preferência?
Papel –
Sou muito ligado aos trabalhos manuais, à literatura, ao teatro, ao cinema, à economia... Resumindo, gosto muito de Política! Sou o elemento que passeia mais dentro da Assembleia da República… Ando de um lado para o outro, visito várias secretárias, cadeiras, canetas então!… No fim, o resultado é sempre o mesmo. Todos os projectos que por mim passam, acabam por morrer. Fica tudo no papel.

DF – Como é o seu dia-a-dia?
Papel –
Acordo sempre muito cedo para trabalhar. Levanto-me da cama todo amarrotado e com vontade de passar o dia deitado… Aliás, é isso mesmo que acontece. O meu tempo divide-se entre a papelaria onde passo a maior parte do tempo (andando de mão em mão, de impressora em impressora, levando uns agrafes aqui outros ali, uns furinhos, enfim, tudo e mais alguma coisa…) e a Assembleia da República. Muitas das vezes, não sei se é impressão minha, mas fico com um tom de pele diferente… Ou estou muito colorido, ou a preto e branco, ou às riscas, aos quadradinhos…

DF – Acaba por ter uma vida divertida…
Papel –
Pode-se dizer que sim; porém, a diversão não é tudo e precisamos de “papel” para viver… Nesse aspecto é que sou um pouco prejudicado. Eu sou muito barato e as pessoas não me sabem aproveitar… Poderia ter uma vida mais longa e tranquila se, depois de me utilizarem, me colocassem no meu devido lugar, num Ecoponto.

DF – Tem algum modelo a seguir?
Papel –
Sim, tenho. Sempre gostei do papel de embrulho, porque acaba por ser sempre uma surpresa para todos. Apesar de trabalhar mais na época natalícia, nunca deixou de ser o meu ídolo. Admiro muito, ainda, o Senhor Bill Gates que, apesar de ser dono do “Mundo Informático” é a pessoa que tem mais “papel” no mundo.

DF – Que conselho deixa aos seus utilizadores?
Papel –
Todos nós somos e temos um papel na vida. O importante é saber escrever nele.

http://www.odespertar.com.pt/sartigo/index.php?x=1694

André Pereira

domingo, 9 de julho de 2006

Adeuzz

Itália é a nova campeã do Mundo de futebol, após a vitória sobre a França, por 5-3 após marcação de grandes penalidades. A selecção transalpina conseguiu controlar o jogo durante a maior parte do tempo. A selecção gaulesa, por seu lado, nunca se deixou encostar à defesa, mostrando mesmo alguns ataques à equipa contrária.

Este jogo foi ainda marcado pela má conduta de Zinedine Zidane, agredindo, com uma cabeçada, o seu colega de trabalho, Materazzi. O nº 10 dos “bleus”, que já vinha há muito tempo adiando a sua retirada do futebol profissional – que entretanto tinha sido agendada para o jogo desta noite –, disse adeus da forma menos apropriada, com uma agressão! Inconcebível atitude, da parte de um dos melhores jogadores do mundo nestes últimos 20 anos!

PS – Senhor Domenech, Zidane e restantes galos: Au Revoir!

André Pereira

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Adeus, até 2010!

Portugal perdeu hoje, em Munique, a oportunidade de chegar à final do Campeonato do Mundo de 2006. A Selecção Francesa levou a melhor, com um golo de Zidane aos 33 minutos, através da transformação de uma grande penalidade. No que diz respeito à arbitragem, o senhor Jorge Larrionda “agiu de forma inteligente”, segundo palavras do capitão Figo. Contudo, foi um jogo bastante disputado, que em nada apaga a excelente campanha que a Selecção Nacional tem feito neste Mundial de Futebol. Auf wiedersehen!

André Pereira

terça-feira, 4 de julho de 2006

Até ao fim!

"Até que a bola entre, até que o estádio se levante, até que se grite golo, até que o país se abrace, até que milhões de gargantas se unam, até que todos os cachecóis se agitem, até ao apito final, até que a voz nos doa, até que o coração aguente, até ao minuto 90, até ao minuto 97, até que o árbitro apite e os carros também, até se gritar “Portugal, Portugal”, até que ninguém se cale, até que todos acreditem, até ao próximo jogo, até ao próximo golo, até Colónia, até Frankfurt, até que se marquem tantos golos quantas letras há em Gelsenkirchen, até aos oitavos, até aos quartos, até às meias, até à final, até já."

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segunda-feira, 3 de julho de 2006

Scolari Valente!

Portugal venceu a Inglaterra nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo, alimentando assim as esperanças de erguer a taça dourada. Tamanho feito nunca foi atingido por nós e só em 1966 estivemos tão perto de o conseguir. As críticas têm vindo de todos os lados, quer do exterior (imprensa inglesa, equipa holandesa…), quer do interior (pseudo-comentadores de futebol que, por ocuparem lugares importantes na sociedade, julgam-se donos da verdade…). Na minha humilde opinião, e não tenho nenhum curso de treinador, posso afirmar que todo este espírito patriótico se deve graças a uma pessoa; toda esta excelente campanha (quer no Euro 2004, quer agora no Mundial 2006) a nível futebolístico tem tido sucesso devido a uma pessoa; todos os jogadores (unidos como nunca), todos os (verdadeiros) adeptos estão com a NOSSA Selecção e com essa pessoa que nos deu, dá e dará (acredito na sua permanência) muitas e muitas alegrias. Obrigado, senhor Scolari!

André Pereira