"Cheguei à guerra eram sete horas da manhã... Estava a guerra ainda fechada."
Hoje tive o privilégio de estar a menos de dois metros deste Senhor! Obrigado...
Vivemos no tempo dos assassinos, tempo de todos os hinos, e ouvimos dobrar os sinos, quem mais jura é quem mais mente. Vou arquitectar destinos, sou praticamente demente.
"Cheguei à guerra eram sete horas da manhã... Estava a guerra ainda fechada."
Hoje tive o privilégio de estar a menos de dois metros deste Senhor! Obrigado...
Pedro Tochas é um comediante bastante versátil. Desde o stand-up comedy até ao teatro de rua, Tochas destaca-se pela sua capacidade de improviso. O Quinze chegou à conversa com o artista que gosta de ser palhaço. Tem actuação marcada no Teatro José Lúcio da Silva, no próximo dia 6 de Novembro (quinta-feira). Ao palco levará o espectáculo “Já tenho idade para ter juízo”.
Hoje bebi leite quente. Meti as mãos à volta da chávena, aqueci os dedos, senti o vapor a tocar-me o nariz e queimei a ponta da língua. Horas antes, havia puxado o cobertor, abraçado a minha almofada e levado os joelhos ao peito. Sinto o abanar das árvores, as folhas a baterem na janela, o vento a soprar nos ouvidos. Saio à rua. Vôo no mesmo sítio, semi-cerro os olhos para andar, sinto o cheiro a terra molhada.Em 1996, o músico Ry Cooder fez uma das viagens mais úteis da humanidade. Foi a Cuba e, juntamente com Wim Wenders, deu a conhecer ao mundo "Buena Vista Social Club".
Obrigado!
Bater palmas quando o avião aterra é coisa tuga. E eu contra mim falo. Tenho de admitir que, quando vou no meu carro e chego ao destino, também bato palmas, levanto-me, grito “bis”e ainda atiro flores e ursinhos de peluche para cima do tablier. Nos aviões, as pessoas fazem isso porque o piloto conseguiu aterrar bem. No entanto, a mentalidade deveria ser outra. Se o piloto tivesse feito um peão ou qualquer outra acrobacia aí é que se deveria bater palmas. Esta atitude portuguesa só mostra que nós somos um povo que gosta de assistir sentadinho ao espectáculo e, quando terminado, mandar o seu bitaite. Somos uma claque de futebol camuflada por minis e tremoços, cachecóis do Benfica e palitos entre os dentes.
Olho para o lado e vejo cinco criaturas verdes a saltarem no meu sofá. Não têm mais de 60 centímetros, as orelhas largas que estreitam no topo e dois pés achatados em forma de raquete de ténis. No nariz tinham um funil e em cada orelha um crocodilo bebé pendurado. Ao ombro, cada um tinha um papagaio que, por sua vez, tinha ao ombro um ser humano (mas muito muito pequenino). Olharam-me nos olhos, avançaram com os dedos compridos e pegajosos sobre o meu queixo e franziram o nariz. Naaaaa… não é este!, disse o crocodilo que estava pendurado na orelha esquerda daquele que parecia ser o chefe. Pelo menos era o que dizia o autocolante que tinha colado na testa, “Eu sou o chefe”. De se ter chegado tão perto na busca de informação, senti o hálito do crocodilo… Cheirava a sardinha assada e pernas de ser humano. Não me perguntem qual é o cheiro das pernas de um ser humano, mas depois de ter visto um vestígio de pé entre os dentes do crocodilo, o meu nariz criou todos os cheiros possíveis.
“Death Magnetic” é um moderno regresso ao passado. Ouvir Metallica há muito que se tornou um culto, e cds como este ajudam a alimentá-lo. Não falo apenas da genialidade inata dos membros, mas também da fidelidade ao mundo musical que souberam criar. E este seu espaço foi ganho muito cedo, na década de 80, com álbuns tão geniais como “Kill ‘em All”, “Ride the Lightning” ou “Master of Puppets”."Olhe desculpe... Era só para dizer que gostámos muito do seu sketch." Parabéns Susana e Daniel!
Peço desculpa pela falta de posts dos últimos dias, mas o trabalho tem-me consumido como o Fernando Mendes consome almoços. No entanto, num dos pequeníssimos intervalos que tenho para a chamada "vida própria", decidi ir ao teatro. E que tempo tão bem gasto. Sinceramente!
Dinis Machado