Hoje, por ironia do destino, vou escrever uma crónica que, no seu corpo longo e esguio de texto, tem as malditas palavras “Estádio Alvalade XXI”. Qualquer texto que eu pensasse em escrever incluiria todas as palavras de todas as línguas do mundo, menos aquelas três, ordenadas daquela forma… Triste fado o meu!
Porém, alegre rock! Porque os AC/DC vão estar nesse sítio que referi (e cujo nome me recuso a reescrever) no dia 3 de Junho. Até aqui tudo bem (ou melhor, tudo excelente!), mas o facto de terem sido vendidos mais de 16 mil bilhetes em apenas duas horas, deixa as coisas um bocadinho complicadas para quem tenciona assistir ao concerto.
Cada pessoa pode adquirir apenas quatro bilhetes. Portanto, façam as contas, ponham gasolina no carro, apanhem a auto-estrada (para o Inferno) e toca a comprar bilhete que não tarda esgotam. Entre 55 e 60 euros, coisa barata…
Este é o seu segundo concerto em Portugal, treze anos depois de uma passagem pelo Estádio do Restelo (também me custa escrever estas palavras, menos do que aquelas lá de cima, é um facto). O espectáculo integra a digressão suportada no álbum “Black Ice” e grande parte das actuações já está esgotada. Em Madrid, onde actuarão a 05 de Junho no estádio Estádio Vicente Calderón, os bilhetes esgotaram em três horas.
“Black Ice” surge após um intervalo de oito anos, no que respeita à edição de álbuns de inéditos. Angus Young, Malcolm Young, Brian Johnson, Phil Rudd e Cliff Williams prometem um excelente espectáculo, com guitarradas, gritos, saltinhos um bocado amaricados mas que têm uma pinta do caraças e boinas, muitas boinas.
Em todo o mundo já foram vendidos mais de 200 milhões de cópias de discos do AC/DC, sendo que 18 milhões foram apenas nos últimos cinco anos.
Olhem ali um elefante azul em cima daquela árvore! Ainda bem que olharam porque, por esta altura, já estou eu a caminho da bilheteira.
Casting Stars
1 comentário:
Muito obrigado! Não me esqueci do nosso texto, companheiro!
Abraço
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