Invincible?

Morreu o Rei da Pop. Michael Jackson não era apenas um exímio bailarino e um excelente músico. Ele era um ícone de projecção planetária que construiu um mundo muito próprio. Desde a polémica mudança da cor da pele, passando pelo seu parque de Neverland até à fictícia (?) cápsula de oxigénio que o albergava durante o sono para o proteger das bactérias. É tudo o que o envolve que faz dele uma das figuras mais importantes e influentes do século XX.

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Michael Jackson, quer se goste ou não, mudou a cultura pop para sempre. Desde os 'Jackson 5' que se realçava o seu talento. 'Thriller', de 1982, não foi mais do que a confirmação de um estrondoso músico. Com este álbum, alcançou um feito quase impossível (actualmente é mesmo impossível!) de atingir o chocante número de 120 milhões de vendas!

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Como consequência da sua morte, decerto surgirão ainda mais mitos à sua volta, pessoas a jurarem a pés juntos que ele está vivo e que o viram a passear, fãs a quererem a sua canonização, etc... Tudo o que está inerente às grandes celebridades, como foram os casos de Kurt Cobain, Elvis Presley e John Lennon, vítimas de um desaparecimento inesperado.

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Sinceramente, nunca fui um grande fã da música de Michael Jackson, apesar de lhe reconhecer grande valor. Digamos que ouvia e gostava, mas nunca fui gajo para comprar o cd. No entanto não posso deixar passar esta marca sem um agradecimento ao Rei Michael Joseph Jackson. Sei que ele nunca lerá o meu agradecimento, mas mesmo vivo também não acredito que o fizesse.

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Em jeito de homenagem, a Rádio 351 dedicou-lhe o Jornal de Música. A Ana Tomás, comigo na mesa de mistura (eheh), fez um breve resumo da sua vida enquanto músico, pessoa e... humano. Podia não parecer, mas ele era mesmo humano.