Em Fevereiro de 1945, numa altura em que já se dava como iminente o fim da Segunda Grande Guerra no Ocidente, realizou-se em Ialta, na Crimeia, a mais importante de todas as cimeiras pelos reflexos que as suas conclusões vieram a ter no pós-guerra. Entre outras decisões, foi confirmado o desmembramento da Alemanha em 4 zonas: uma sob tutela administrativa dos EUA, outra da Inglaterra, outra da França e outra da URSS.
Em Julho de 1945, logo a seguir à capitulação de Hitler, foram confirmadas as deliberações tomadas em Ialta e foram tomadas novas mediadas relativamente à Alemanha, na condição de derrotada, nomeadamente a definição de um estatuto especial para Berlim, a capital da Alemanha, que, por força da divisão do território, ficou encravada na área de influência soviética. Berlim veio a ser também dividida em 4 zonas divididas pelos países vencedores da Grande Guerra.
O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal Alemã (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.
O objectivo do Muro de Berlim era de impedir a saída de refugiados para a zona Oeste de Berlim. Entre 1945 e a construção do Muro em 1961, 200.000 alemães da zona leste fugiram para a zona oeste de Berlim. O Muro duraria 28 anos.
No dia 9 de Novembro de 1989, a Alemanha de Leste abriu as fronteiras e o Muro foi derrubado.
Esta fotografia é uma das mais marcantes do pós-Segunda Guerra Mundial, uma vez que nela podemos ver um soldado (Hans Conrad Schumann, de 19 anos), que estava de guarda no posto fronteiriço para controlar a linha divisória na rua Bernauer, marcada por arames farpados, pois o muro ainda não estava pronto, foi o primeiro a atravessar a fronteira para o lado ocidental de Berlim, em Agosto de 1961, dois dias depois do início da construção do Muro. Com ele, 2000 soldados seguiram o mesmo caminho.
Peter Leibing, o autor da foto, tirou a fotografia que representa, de certa forma, a liberdade. A agência para onde trabalhava era a Hamburg Picture Agency Contipress
Schumann serviu como voluntário o Exército Alemão em Berlim.
Mais tarde foi-lhe dada permissão para viajar livremente pela Alemanha Ocidental, instalando-se na Baviera. Lá, conheceu Kunigunde e casou.
“Só após a queda do Muro, em 9 de Novembro de 1989 eu me senti verdadeiramente livre”, afirma Schumann que diz sentir-se mais feliz na Baviera do que na sua Terra Natal, junto da família, na Saxónia.
No dia 20 de Junho de 1998, Schumann, que sofria de depressão, enforcou-se no jardim de sua casa em Kipenbereg, na Baviera aos 56 anos.
Em Julho de 1945, logo a seguir à capitulação de Hitler, foram confirmadas as deliberações tomadas em Ialta e foram tomadas novas mediadas relativamente à Alemanha, na condição de derrotada, nomeadamente a definição de um estatuto especial para Berlim, a capital da Alemanha, que, por força da divisão do território, ficou encravada na área de influência soviética. Berlim veio a ser também dividida em 4 zonas divididas pelos países vencedores da Grande Guerra.
O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal Alemã (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.
O objectivo do Muro de Berlim era de impedir a saída de refugiados para a zona Oeste de Berlim. Entre 1945 e a construção do Muro em 1961, 200.000 alemães da zona leste fugiram para a zona oeste de Berlim. O Muro duraria 28 anos.
No dia 9 de Novembro de 1989, a Alemanha de Leste abriu as fronteiras e o Muro foi derrubado.
Esta fotografia é uma das mais marcantes do pós-Segunda Guerra Mundial, uma vez que nela podemos ver um soldado (Hans Conrad Schumann, de 19 anos), que estava de guarda no posto fronteiriço para controlar a linha divisória na rua Bernauer, marcada por arames farpados, pois o muro ainda não estava pronto, foi o primeiro a atravessar a fronteira para o lado ocidental de Berlim, em Agosto de 1961, dois dias depois do início da construção do Muro. Com ele, 2000 soldados seguiram o mesmo caminho.
Peter Leibing, o autor da foto, tirou a fotografia que representa, de certa forma, a liberdade. A agência para onde trabalhava era a Hamburg Picture Agency Contipress
Schumann serviu como voluntário o Exército Alemão em Berlim.
Mais tarde foi-lhe dada permissão para viajar livremente pela Alemanha Ocidental, instalando-se na Baviera. Lá, conheceu Kunigunde e casou.
“Só após a queda do Muro, em 9 de Novembro de 1989 eu me senti verdadeiramente livre”, afirma Schumann que diz sentir-se mais feliz na Baviera do que na sua Terra Natal, junto da família, na Saxónia.
No dia 20 de Junho de 1998, Schumann, que sofria de depressão, enforcou-se no jardim de sua casa em Kipenbereg, na Baviera aos 56 anos.
Texto: André Pereira
Fotografia: Peter Leibing
1 comentário:
O muro da vergonha, que felizmente hoje em dia, enche de alegria quem por lá passa ou quem o visita, já derrubado,claro! Nós mesmos pudémos
sentir essa emoção. Hoje, ao ler o teu texto fui mais uma vez viajar até esse país de memoriais de guerra.
Beijinhos.
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