João Vieira Pinto sentiu-se mal e deslocou-se a Coimbra para ser observado. Após inúmeros exames, o famoso jogador de futebol surpreendeu tudo e todos ao sair pelo próprio pé das instalações. Inesperadamente, João Pinto conseguiu percorrer os três metros que o separavam do carro sem a ajuda de ninguém e sem ter esboçado uma única simulação de falta. Contudo, ao ser confrontado com algumas questões dos diversos jornalistas que se encontravam à saída, João Pinto fingiu não ter ouvido e entrou no automóvel, desprezando, por completo, todos os meios de comunicação social. Mais tarde, o responsável pelos tratamentos do jogador, convocou uma conferência de imprensa para explicar a situação:
Médico – Boa tarde a todos! O cidadão João Vieira Pinto dirigiu-se às nossas instalações não para tratar de uma lesão no joelho, como se suspeitava, mas sim devido a um problema auditivo.
Diário de Fictícias – O jogador encontra-se com problemas de audição?
Médico – Podia repetir a pergunta? Não ouvi bem…
DF – Parece não ter sido o único… Qual é o problema concreto do João?
Médico – Já há uns meses que o nosso cliente, perdão, o nosso paciente se queixava de imensas dores de cabeça mas nunca se deslocou ao nosso hospital para ser observado. Até que um dia, um senhor muito seu amigo, o trouxe a nós para ser sujeito a observação.
DF – Quem é esse senhor? Alguém conhecido?
Médico – Não posso revelar o nome, como é óbvio, mas posso-lhe dizer que gosta muito de animais… Desde dragões (pintados a ouro) até águias e leões… Ele próprio já foi o rei da selva, mas agora tem andado um pouco em baixo.
DF – Deve ser muito boa pessoa… Em relação ao senhor Pinto, quais foram as suas declarações quando esteve perante os médicos?
Médico – O senhor Pinto não chegou a vir, porque, por coincidência, tinha ido de fim-de-semana para Espanha, com a sua esposa.
DF – Pois, mas não era esse senhor Pinto de que eu estava a falar… Referia-me ao João.
Médico – Ah, peço imensa desculpa! Deixe-me acender um cigarro que eu já fiz asneira.
DF – Mas fumar faz mal! E o senhor é médico, deveria dar o exemplo!
Médico – Não é bem assim… Olhe, quando veio cá o tal senhor, o tabaco foi a nossa salvação, caso contrário, teríamos que o observar ao ar livre.
DF – Mas, e o João?
Médico – Pois, o senhor João Pinto respondia de uma forma muito estranha às perguntas que lhe colocávamos. No mês passado, um senhor muito franco, decidiu enviá-lo até nós. E só nessa altura é que descobrimos que havia qualquer coisa de errado. O senhor João não respondia da mesma maneira. O diagnóstico foi óbvio: problemas de audição.
DF – E encontraram alguma coisa que pudesse ter causado estes problemas?
Médico – Nós desconfiamos do apito do árbitro.
DF – Não me diga que também está envolvido no caso que tem abalado o futebol português…
Médico – Não, claro que não! Refiro-me ao som do apito que o João ouviu durante anos. Pudera, estava sempre a sofrer faltas.
DF – E quais são as medidas a tomar?
Médico – Com a experiência que tenho, o nosso paciente ou vai mais uma vez ao tapete (curiosamente verde) ou então pede ajuda ao Bom Jesus de Braga.
Médico – Boa tarde a todos! O cidadão João Vieira Pinto dirigiu-se às nossas instalações não para tratar de uma lesão no joelho, como se suspeitava, mas sim devido a um problema auditivo.
Diário de Fictícias – O jogador encontra-se com problemas de audição?
Médico – Podia repetir a pergunta? Não ouvi bem…
DF – Parece não ter sido o único… Qual é o problema concreto do João?
Médico – Já há uns meses que o nosso cliente, perdão, o nosso paciente se queixava de imensas dores de cabeça mas nunca se deslocou ao nosso hospital para ser observado. Até que um dia, um senhor muito seu amigo, o trouxe a nós para ser sujeito a observação.
DF – Quem é esse senhor? Alguém conhecido?
Médico – Não posso revelar o nome, como é óbvio, mas posso-lhe dizer que gosta muito de animais… Desde dragões (pintados a ouro) até águias e leões… Ele próprio já foi o rei da selva, mas agora tem andado um pouco em baixo.
DF – Deve ser muito boa pessoa… Em relação ao senhor Pinto, quais foram as suas declarações quando esteve perante os médicos?
Médico – O senhor Pinto não chegou a vir, porque, por coincidência, tinha ido de fim-de-semana para Espanha, com a sua esposa.
DF – Pois, mas não era esse senhor Pinto de que eu estava a falar… Referia-me ao João.
Médico – Ah, peço imensa desculpa! Deixe-me acender um cigarro que eu já fiz asneira.
DF – Mas fumar faz mal! E o senhor é médico, deveria dar o exemplo!
Médico – Não é bem assim… Olhe, quando veio cá o tal senhor, o tabaco foi a nossa salvação, caso contrário, teríamos que o observar ao ar livre.
DF – Mas, e o João?
Médico – Pois, o senhor João Pinto respondia de uma forma muito estranha às perguntas que lhe colocávamos. No mês passado, um senhor muito franco, decidiu enviá-lo até nós. E só nessa altura é que descobrimos que havia qualquer coisa de errado. O senhor João não respondia da mesma maneira. O diagnóstico foi óbvio: problemas de audição.
DF – E encontraram alguma coisa que pudesse ter causado estes problemas?
Médico – Nós desconfiamos do apito do árbitro.
DF – Não me diga que também está envolvido no caso que tem abalado o futebol português…
Médico – Não, claro que não! Refiro-me ao som do apito que o João ouviu durante anos. Pudera, estava sempre a sofrer faltas.
DF – E quais são as medidas a tomar?
Médico – Com a experiência que tenho, o nosso paciente ou vai mais uma vez ao tapete (curiosamente verde) ou então pede ajuda ao Bom Jesus de Braga.
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