Hoje, o Diário de Fictícias tem a honra de entrevistar uma personalidade única no panorama político português. Dispensa qualquer tipo de apresentações. Falamos, pois claro, de Pedro Santana Lopes.
Diário de Fictícias – Boa noite, senhor ex-primeiro-ministro, como está?
Santana Lopes – Muito boa noite! Eu estou muito chateado porque ontem estava a dar uma entrevista num canal concorrente e fui injustamente interrompido com a chegada do José Mourinho ao aeroporto de Lisboa. Fui à entrevista com bastante sacrifício, até porque gastei toneladas de gel, e trocam-me por um treinador de futebol. O que é que ele tem a mais que eu?
DF – Senhor Santana, ele eleva o nome do país, é um dos nossos baluartes no estrangeiro, já ganhou tudo o que poderia ganhar na sua profissão, é amado por todos, tem carisma, é um líder nato, é um comandante de homens…
Santana Lopes – Tirando isso, o que fez ele de especial que eu já não tenha feito? Isto é que me chateia. Qualquer dia temos o Marques Mendes e o Luís Filipe Menezes a discutir a liderança do PSD, não?
DF – Peço desculpa, mas isso já acontece. Aliás, é para discutir esse assunto que cá estamos.
Santana Lopes – Sim, claro. Então é o seguinte. Quanto a mim, esta corrida à liderança do PSD tem…
DF – Desculpe a interrupção, mas há uma notícia de última hora e temos de passar a emissão para o nosso correspondente em Fátima. Boa noite, correspondente Gabriel. Tu, que estás habituado a milagres, diz-nos o que se está a passar.
Gabriel – Boa noite a todos! O Papa acaba de sofrer um atentado. Ao que tudo indica, o Sumo Pontífice deslocou-se a Fátima para ajudar na construção do novo Santuário e, numa noite que parecia calma, quatro tiros à queima-roupa atingiram Sua Santidade. O seu guarda-costas pessoal ainda ripostou com dois tiros, mas foram em vão. No final deste confronto, o guarda-costas assumiu a culpa e até se mostrou envergonhado pelo sucedido.
DF – Inacreditável! Está a ser uma noite negra para os fiéis, presumo…
Gabriel – Sim, bastante. No entanto, na Amadora tudo foi muito mais negro. Pelo menos para Camacho, que viu a sua equipa com poucas ganas. Não fosse uma ajuda “divina” e tudo teria sido pior.
DF – Acredito, acredito… Após todos estes incidentes, há já alguma consequência prática?
Gabriel – Sim, houve mudança de nome da taça em disputa. Já não será mais “Carlsberg Cup” mas sim “Água Benta Cup”.
DF – Muito obrigado, retomemos a nossa entrevista. Senhor Santana Lopes, o que estava a dizer?... Santana?... Cucu?... Ops… a laranja deve ter caído.
Diário de Fictícias – Boa noite, senhor ex-primeiro-ministro, como está?
Santana Lopes – Muito boa noite! Eu estou muito chateado porque ontem estava a dar uma entrevista num canal concorrente e fui injustamente interrompido com a chegada do José Mourinho ao aeroporto de Lisboa. Fui à entrevista com bastante sacrifício, até porque gastei toneladas de gel, e trocam-me por um treinador de futebol. O que é que ele tem a mais que eu?
DF – Senhor Santana, ele eleva o nome do país, é um dos nossos baluartes no estrangeiro, já ganhou tudo o que poderia ganhar na sua profissão, é amado por todos, tem carisma, é um líder nato, é um comandante de homens…
Santana Lopes – Tirando isso, o que fez ele de especial que eu já não tenha feito? Isto é que me chateia. Qualquer dia temos o Marques Mendes e o Luís Filipe Menezes a discutir a liderança do PSD, não?
DF – Peço desculpa, mas isso já acontece. Aliás, é para discutir esse assunto que cá estamos.
Santana Lopes – Sim, claro. Então é o seguinte. Quanto a mim, esta corrida à liderança do PSD tem…
DF – Desculpe a interrupção, mas há uma notícia de última hora e temos de passar a emissão para o nosso correspondente em Fátima. Boa noite, correspondente Gabriel. Tu, que estás habituado a milagres, diz-nos o que se está a passar.
Gabriel – Boa noite a todos! O Papa acaba de sofrer um atentado. Ao que tudo indica, o Sumo Pontífice deslocou-se a Fátima para ajudar na construção do novo Santuário e, numa noite que parecia calma, quatro tiros à queima-roupa atingiram Sua Santidade. O seu guarda-costas pessoal ainda ripostou com dois tiros, mas foram em vão. No final deste confronto, o guarda-costas assumiu a culpa e até se mostrou envergonhado pelo sucedido.
DF – Inacreditável! Está a ser uma noite negra para os fiéis, presumo…
Gabriel – Sim, bastante. No entanto, na Amadora tudo foi muito mais negro. Pelo menos para Camacho, que viu a sua equipa com poucas ganas. Não fosse uma ajuda “divina” e tudo teria sido pior.
DF – Acredito, acredito… Após todos estes incidentes, há já alguma consequência prática?
Gabriel – Sim, houve mudança de nome da taça em disputa. Já não será mais “Carlsberg Cup” mas sim “Água Benta Cup”.
DF – Muito obrigado, retomemos a nossa entrevista. Senhor Santana Lopes, o que estava a dizer?... Santana?... Cucu?... Ops… a laranja deve ter caído.
André Pereira
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