São catadupas de palavras que me assaltam a cabeça. Sinto tudo de todas as formas depressa. Acorro a todos os alarmes de urgência, a todos os meus esgares de impaciência. Tudo por pensar. Por querer pensar também. Porque só eu desejo o que não quero, só eu sinto o que não tenho. Eloquente traste que me atravessa a garganta. Rir? Ria quem canta, que a minha história não se escreve em folhas pautadas no caminho. Vai-se fazendo em noites passadas sozinho.
André Pereira
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