“A água é o elemento que deu origem e mantém a vida no planeta Terra. Sem água, nenhuma espécie vegetal ou animal, incluindo o homem, pode sobreviver.”
Hoje comemora-se o Dia Nacional da Água. Para comemorar um dia tão importante e natural como a nossa sede, o Museu da Água de Coimbra tem em vista a realização de algumas actividades.
Neste dia, será inaugurada a instalação de Arte “Water Dreams”, do artista plástico Angel Orensanz. Nova-iorquino mundialmente conhecido, Angel já foi premiado nos principais acontecimentos internacionais de arte. A exposição será aberta ao público a partir das 18 horas, no Museu da Água de Coimbra, no Parque Manuel Braga, e estará patente até ao dia 31 de Outubro, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h.
O convite que o Museu da Água de Coimbra endereçou a Angel Orensanz para vir a Coimbra expor os seus trabalhos mundialmente premiados representa a “vontade deste Museu em dar a conhecer à cidade o que de mais actual se vai fazendo na arte internacional”. Quem o diz é Jorge Temido, presidente do Conselho de Administração da Águas de Coimbra. Esta é a primeira exposição de um artista estrangeiro desde a abertura do Museu em Março passado.
“Angel Orensanz é um dos escultores/autores mais iconoclastas que a Arte internacional tem visto”, afirma o presidente. A sua personalidade controversa estabelece constantes debates sobre a relação entre o Belo e o Sonho. Nova Iorque, Veneza, Berlim ou Moscovo são muitos dos locais por onde o artista já expôs as suas obras. Desta vez, será a oportunidade de visitar Coimbra, com o seu “Water Dreams” no espaço alargado do Museu, invadindo o Parque e o rio circundantes.
O Museu da Água de Coimbra foi inaugurado no dia 22 de Março deste ano, através de um protocolo entre a autarquia e a CoimbraPolis, e já atraiu mais de 10.000 visitantes. Nina Figueiredo, do Gabinete de Comunicação e Imagem da Águas de Coimbra afirma que “é ao fim-de-semana que o Museu da Água recebe mais visitantes”. Desde visitas de escolas, excursões organizadas ou pessoas individuais, os elogios a este espaço multiplicam-se à medida que se soma o número de visitas.
Acompanhando o rio na sua margem direita, o Museu possui dois edifícios – a antiga estação elevatória – a “casinha do parque” –, totalmente recuperada, e um edifício novo, construído de raiz, onde funciona a Provedoria do Ambiente e um bar. A autoria deste projecto pertence aos arquitectos João Mendes Ribeiro, Alberto Laje e Paola Monzio.
Peças de relevante cariz histórico documentam o passar dos tempos que o abastecimento de água tem sofrido. Desde contadores, passando por peças manufacturadas pelos próprios funcionários da Águas de Coimbra (AC), até documentos, plantas antigas e património industrial restaurado, tudo se encontra neste edifício, que é também uma casa-museu.
Após uma navegação por águas já passadas, nada melhor que se sentar na esplanada que pertence ao museu e apreciar a magia do Mondego, ou ouvir um dos muitos concertos que a Orquestra Clássica do Centro realiza regularmente no recuperado coreto do Parque.
A Água
Sem água nenhuma espécie vegetal ou animal, incluindo o homem, poderia sobreviver. Cerca de 70% da nossa alimentação e do nosso próprio corpo são constituídos por água. Os oceanos, os mares, os pólos, a neve, os lagos e os rios cobrem aproximadamente dois terços da superfície da Terra. A água é imprescindível à nossa vida. Teorias científicas, que trabalham na tentativa de descobrir a origem da vida no planeta Terra, atestam que ela teve início na água.
A água participa na protecção do embrião antes do nascimento e continua a actuar por toda a vida na manutenção da temperatura do corpo, no funcionamento das glândulas, na digestão, na lubrificação das articulações e tantas outras funções. 90% do corpo de um recém-nascido é formado por água.
A água é imprescindível ao nosso corpo. Uma vez desidratado ele sofre o fenómeno do envelhecimento. Também para a alimentação, a água é um elemento essencial. Nos vegetais, assim como em todos os alimentos com minerais, a sua composição é dissolvida e distribuída a partir da água.
Em média, uma pessoa bebe cerca de 60 mil litros de água durante toda a vida. Outra das curiosidades centra-se no facto de o ciclo da água já não ser suficiente para purificar a água que o homem polui. Hoje em dia morrem 10 milhões de pessoas por ano (metade com menos de 18 anos) por causa de doenças que não existiriam se a água fosse tratada.
Aparentemente infinita, a água disponível para consumo humano por ano não ultrapassa os 9 mil km3. Esta escassez já afecta vários países. De todos os planetas conhecidos, chove em apenas um: na Terra.
A água também apresenta um papel de extrema importância na maioria das religiões. Esta é considerada purificadora no Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo e Islamismo. O filósofo grego Empédocles defendia que a água era um dos quatro elementos básicos da natureza, em conjunto com o fogo, terra e ar, sendo respeitada como a substância básica do Universo.
Capas negras, Santa Clara,
Da tricana à Universidade,
Ó Mondego tens nas águas
Todo o brilho desta cidade.
Hoje comemora-se o Dia Nacional da Água. Para comemorar um dia tão importante e natural como a nossa sede, o Museu da Água de Coimbra tem em vista a realização de algumas actividades.
Neste dia, será inaugurada a instalação de Arte “Water Dreams”, do artista plástico Angel Orensanz. Nova-iorquino mundialmente conhecido, Angel já foi premiado nos principais acontecimentos internacionais de arte. A exposição será aberta ao público a partir das 18 horas, no Museu da Água de Coimbra, no Parque Manuel Braga, e estará patente até ao dia 31 de Outubro, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h.
O convite que o Museu da Água de Coimbra endereçou a Angel Orensanz para vir a Coimbra expor os seus trabalhos mundialmente premiados representa a “vontade deste Museu em dar a conhecer à cidade o que de mais actual se vai fazendo na arte internacional”. Quem o diz é Jorge Temido, presidente do Conselho de Administração da Águas de Coimbra. Esta é a primeira exposição de um artista estrangeiro desde a abertura do Museu em Março passado.
“Angel Orensanz é um dos escultores/autores mais iconoclastas que a Arte internacional tem visto”, afirma o presidente. A sua personalidade controversa estabelece constantes debates sobre a relação entre o Belo e o Sonho. Nova Iorque, Veneza, Berlim ou Moscovo são muitos dos locais por onde o artista já expôs as suas obras. Desta vez, será a oportunidade de visitar Coimbra, com o seu “Water Dreams” no espaço alargado do Museu, invadindo o Parque e o rio circundantes.
O Museu da Água de Coimbra foi inaugurado no dia 22 de Março deste ano, através de um protocolo entre a autarquia e a CoimbraPolis, e já atraiu mais de 10.000 visitantes. Nina Figueiredo, do Gabinete de Comunicação e Imagem da Águas de Coimbra afirma que “é ao fim-de-semana que o Museu da Água recebe mais visitantes”. Desde visitas de escolas, excursões organizadas ou pessoas individuais, os elogios a este espaço multiplicam-se à medida que se soma o número de visitas.
Acompanhando o rio na sua margem direita, o Museu possui dois edifícios – a antiga estação elevatória – a “casinha do parque” –, totalmente recuperada, e um edifício novo, construído de raiz, onde funciona a Provedoria do Ambiente e um bar. A autoria deste projecto pertence aos arquitectos João Mendes Ribeiro, Alberto Laje e Paola Monzio.
Peças de relevante cariz histórico documentam o passar dos tempos que o abastecimento de água tem sofrido. Desde contadores, passando por peças manufacturadas pelos próprios funcionários da Águas de Coimbra (AC), até documentos, plantas antigas e património industrial restaurado, tudo se encontra neste edifício, que é também uma casa-museu.
Após uma navegação por águas já passadas, nada melhor que se sentar na esplanada que pertence ao museu e apreciar a magia do Mondego, ou ouvir um dos muitos concertos que a Orquestra Clássica do Centro realiza regularmente no recuperado coreto do Parque.
A Água
Sem água nenhuma espécie vegetal ou animal, incluindo o homem, poderia sobreviver. Cerca de 70% da nossa alimentação e do nosso próprio corpo são constituídos por água. Os oceanos, os mares, os pólos, a neve, os lagos e os rios cobrem aproximadamente dois terços da superfície da Terra. A água é imprescindível à nossa vida. Teorias científicas, que trabalham na tentativa de descobrir a origem da vida no planeta Terra, atestam que ela teve início na água.
A água participa na protecção do embrião antes do nascimento e continua a actuar por toda a vida na manutenção da temperatura do corpo, no funcionamento das glândulas, na digestão, na lubrificação das articulações e tantas outras funções. 90% do corpo de um recém-nascido é formado por água.
A água é imprescindível ao nosso corpo. Uma vez desidratado ele sofre o fenómeno do envelhecimento. Também para a alimentação, a água é um elemento essencial. Nos vegetais, assim como em todos os alimentos com minerais, a sua composição é dissolvida e distribuída a partir da água.
Em média, uma pessoa bebe cerca de 60 mil litros de água durante toda a vida. Outra das curiosidades centra-se no facto de o ciclo da água já não ser suficiente para purificar a água que o homem polui. Hoje em dia morrem 10 milhões de pessoas por ano (metade com menos de 18 anos) por causa de doenças que não existiriam se a água fosse tratada.
Aparentemente infinita, a água disponível para consumo humano por ano não ultrapassa os 9 mil km3. Esta escassez já afecta vários países. De todos os planetas conhecidos, chove em apenas um: na Terra.
A água também apresenta um papel de extrema importância na maioria das religiões. Esta é considerada purificadora no Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo e Islamismo. O filósofo grego Empédocles defendia que a água era um dos quatro elementos básicos da natureza, em conjunto com o fogo, terra e ar, sendo respeitada como a substância básica do Universo.
Capas negras, Santa Clara,
Da tricana à Universidade,
Ó Mondego tens nas águas
Todo o brilho desta cidade.
André Pereira
O Despertar
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