quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sharks and nazis



Conheci-o no The Office. Adorei. Genial. Sesame Street, Comedy Relief, Golden Globes, Emmys, Alan Carr, Late Night with Conan O'Brien, Late Show with David Letterman, Jimmy Kimmel Live, Ricky Gervais meets Larry David, The Invention of Lying (que grande filme, caraças!), espectáculos de stand up no youtube... Enfim. Ricky Gervais é genial. O seu humor suave e despreocupado não é mais do que uma mentira bem contada. Ele critica tudo com os seus dentes afiados, nariz achatado e barriga proeminente. Ele não esconde isso. Nem a cerveja que leva consigo para palco. E critica-se. Fala mal de si, dos outros e de tudo o resto (sim, de deus). E ainda bem que o faz. E ainda bem que o faz dessa forma. Inteligente, mordaz, sem respeito e sem medo. Directo ao assunto. Eficaz. Como um livre do Cardozo ou um passe do Aimar. Ou um falhanço do Postiga.

Ricky Gervais apresenta-se como tolo que não sabe o que diz, como um cromo que goza com ele próprio. E isso é o que lhe dá margem de poder crítico. Muito poder crítico. Ele é genial (já o disse duas vezes lá em cima, mas volto a dizer). Ouçam as suas piadas, leiam sobre ele, vejam os vídeos no youtube, comprem o The Office, o The Invention of Lying ou saquem da net. Mas conheçam Ricky Gervais. Por amor de deus. Por amor do namorado ou da namorada. Por amor do pai, da mãe, do cão, do papagaio. Por amor de quem quiserem. Mas conheçam.

2 comentários:

Luís Monteiro disse...

Espero que já tenhas visto o Ghost Town...
Abraço

André Pereira disse...

Não é dos meus filmes preferidos. Muito pelo contrário. Acho que a premissa é muito boa, mas o filme acaba por ser demasiado óbvio. E depois tem o cliché amoroso que me tira do sério lol

Grande abraço