terça-feira, 29 de abril de 2008

Acordo Ortográfico - Hífenes

Há uma tentativa de simplificar as regras do uso do hífen. Será eliminado nos casos em que o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por vogal diferente (autoestrada) ou por «r» ou «s» (antirreligioso e minissaia). No entanto, o hífen continua a usar-se sempre que o prefixo termine com a vogal que inicia o elemento seguinte (micro-ondas e contra-almirante), excepto no caso de «co» (coobrigação). Mantém-se nas palavras compostas da área da botânica e zoologia (couve-flor ou formiga-branca) e é suprimido no presente do indicativo do verbo haver (hei de, hás de, há de, heis de, hão de).

Fonte: Atual. O novo acordo ortográfico, de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia (Texto Editores)
Imagem: Direitos Reservados

sábado, 26 de abril de 2008

O que o 25 abriu...

Cheguei agora a casa. Provavelmente muitos dirão que não são horas para chegar a casa. Amanhã, talvez, terei de me levantar cedo e, não só chego tarde a casa, como ainda vou escrever um texto para colocar no meu blogue. Não cabe na cabeça de ninguém. Muito menos na minha, de tão pequena que é para ser ocupada com coisas triviais como esta: chegar ou não chegar tarde a casa. Um pensamento digno de Hamlet, talvez. Porém, a personagem de Shakespeare que mais se adapta ao tema que pretendo abordar é Otelo. Contrapondo todos os que me possam criticar, haverá, certamente, muita gente que se regozija pensando que um jovem como eu foi festejar o grandioso dia que foi o 25 de Abril de 1974.

Perdoem a minha sinceridade e a displicência com que fui apenas beber um copo com um amigo, sem sequer levar um cravo no bolso do casaco. E não, não coloquei nenhum cd do Zeca Afonso no carro. Muito menos do Manuel Freire, do Fernando Tordo, do Adriano ou do Fausto. Não porque não goste deles, antes pelo contrário! Admiro-os, venero-os como músicos e cantores que o foram, e alguns deles ainda o são, de um povo enorme e único como o português!

Para quê apenas recordar a “Tourada” do Ary ou a “Grândola” do Zeca no dia 25 de Abril? Ao contrário da esmagadora maioria das pessoas que neste dia cerra o punho e grita liberdade, eu oiço estas músicas nos restantes dias do ano. Tal como oiço Metallica ou Rammstein, também oiço a “Trova do Vento que Passa” e a “Pedra Filosofal”. Mas sim, para quem não sabe e vive apoiado na sua mão esquerda com um poster do Che Guevara no quarto enquanto fuma um ou outro charuto (cubano, de preferência) há outros dias no ano para além dos dias em que há manifestações e daquele que existe entre o dia 24 e o dia 26 de Abril.

No entanto, parece que Portugal pára para recordar este heróico dia. Não estou a criticar esta mobilização dos cravos – nem dos escravos –, esta invasão de chaimites blindadas em todos os meios de comunicação social, longe de mim! Aliás, até concordo com o relembrar de todas estas memórias. O que me preocupa é a forma como estas lembranças são recordadas.

Eu tenho a plena noção histórica daquilo que foi a Revolução dos Cravos. Digo histórica porque, feliz ou infelizmente, não a vivi como os meus pais ou os meus avós a viveram. Não fui um dos combatentes da liberdade que lutou bravamente contra a falta desta durante o regime fascista existente até então.

Mas sempre que se aproxima este dia, lembro-me do Natal. Não que exista alguém que se assemelhe ao Pai Natal e distribua prendinhas por todas as crianças. Quer dizer, talvez o Álvaro Cunhal, que até vestia de vermelho e tudo… Mas é uma mera coincidência. Nesta altura lembro-me da época natalícia porque são sempre as mesmas pessoas a falar na televisão, os mesmos filmes a rodarem em horário nobre, as mesmas músicas a ecoarem-nos nos ouvidos. Eu até gosto de ver o “Sozinho em Casa”, rir-me com o Mr. Bean e ouvir o Jingle Bells, mas chega a uma altura em que cansa.

Há que exaltar os valores atingidos através da Revolução, mas, na minha opinião, esta exaltação contínua só nos encaminha para dentro de nós próprios. Isto é, parece que lembramos com saudade os tempos em que vivíamos “orgulhosamente sós” com Salazar, em que a PIDE nos pegava pelos colarinhos e nos mandava para os calabouços do Tarrafal, em que nos apoiávamos sob a mão protectora do Presidente do Conselho… E que conselhos estas pessoas nos dão a nós, juventude que não sabe o que é viver aprisionada pelos grilhões de um regime? Atiram-nos com documentários a preto e branco e com espectáculos cujas figuras principais são, nem mais nem menos, do que os velhos?

Uma vez mais realço a minha extrema admiração por estes “velhos”, mas o que critico é a forma como o 25 de Abril tem vindo a ser contado aos “novos”. Quem diz o 25 de Abril, diz a política em geral. Ontem, o nosso presidente da República criticou mesmo a forma como os políticos se têm comportado, criando uma espécie de barreira entre a juventude e a política E, do meu ponto de vista, Cavaco Silva tem razão. A confiança depositada nos nossos estadistas tem sido gradualmente destruída pelo trabalho, ou falta dele, que estes têm desenvolvido.

Talvez seja esta a razão de recordarmos tanto o 25 de Abril de 1974. Não porque queremos regressar ao fascismo, mas porque sentimos falta de um ideal forte por que lutar. Encontrámos esse ideal e soubemos lutar por ele, mas… e depois? Tal e qual um jogador que finta todos os jogadores mas depois não sabe como há-de rematar à baliza. E ali fica, eternamente, até que lhe surja uma ideia e a coloque em prática ou então espera que o guarda-redes lhe tire a bola.

Lutámos pela liberdade, derrubámos o regime, gritámos nas ruas, abraçámo-nos… e agora? É este enorme ponto de interrogação que tem incomodado os portugueses. Aliado a muitos outros (por exemplo, será que D. Sebastião ainda nos virá salvar?) a nossa vida baseia-se numa curva sobre um pontinho minúsculo. A curva são as nossas incertezas, o ponto é o que nos falta. Andamos numa constante espiral procurando o porquê de tantos gritos de liberdade e de “povos unidos”. Damos voltas e mais voltas, mas voltamos sempre ao mesmo local.

Hoje em dia, não há um “aproveitamento” real do 25 de Abril. Aconteceu, foi óptimo, foi uma libertação! Nada contra. Mas… como utilizar esta liberdade para nos expandirmos em direcção a outras liberdades? Será que esta pela qual muitos compatriotas nossos deram a vida serviu apenas para podermos recordar constantemente o que se passou? Utilizemos esta liberdade para pensar, para criar, para imaginar, para evoluir!

Vamos dar novas liberdades ao mundo, ou pelo menos a este nosso país cujas pessoas só se sabem queixar do aumento dos impostos e das medidas mais ou menos acertadas de qualquer que seja o governo!

Passe a concordância do predicado com o complemento, a sociedade somos todos, e a liberdade não serve apenas para podermos criticar à vontade com bandeiras vermelhas e rastas mal lavadas. A liberdade serve para andar para a frente, avançar com inteligência, inventar novas formas de vivermos melhor!

Apesar de não ter escrito nada de novo, é essencial que olhemos para a nossa História de uma forma inteligente e astuta. Ok, adquirimos a liberdade, agora vamos utilizá-la! E não continuar, apenas, a cantá-la e a transmiti-la em filmes e programas sem pachorra.

Hoje, é verdade, eu cheguei tarde a casa. Mas há quantos anos anda o nosso país a chegar tarde?


Texto: André Pereira
Imagem: Direitos Reservados

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"O Abc do Amor"

Um clássico de Woody Allen, "Everything you Always wanted to Know About Sex but were Afraid to Ask" descreve-nos de uma forma completamente alucinada a forma como vemos e vivenciamos o amor.

Nesta cena, o mestre Allen satiriza "Hamlet" de Shakespeare. O pai do bobo aparece a este numa noite de nevoeiro e diz-lhe o que fazer, à semelhança do Rei Hamlet, que faz a sua aparição ao seu filho. "Pai, tu que morreste à nascença!"

Jornalismo Ambiental

Vivemos numa era em que os avanços tecnológicos se sucedem de uma forma tão rápida e envolvente como nunca havia acontecido. Esta evolução que o mundo tem sofrido é, seguramente, uma das causas para a tomada de consciência da população do mundo em que vivemos. Se, por um lado, as novas tecnologias nos permitem viver o mundo de uma forma completamente diferente (quase ao estilo de uma realidade virtual matrixiana) por outro, esta inteligência artificial permite-nos ter acesso a informações de todos os tipos. Há um esbater das classes sociais, neste aspecto, ao nível do antigo “elitismo do conhecimento”. Porém, a facilidade de acesso à informação é proporcionalmente acompanhada pela dificuldade em decifrarmos o verdadeiro conhecimento, o que é real do que é apenas acessório ou falacioso.

Neste universo tecnológico incluem-se, obviamente, os órgãos de comunicação social, que têm sofrido constantes alterações não só a nível estrutural como também a nível da pesquisa e divulgação da notícia.

Centrando-me na problemática existente entre os meios de comunicação social e a temática do aquecimento global, eu entendo que todos os intervenientes (Comunicação Social, grandes grupos económicos e ambientalistas) acabam por sair beneficiados. Com a preocupação constante em relação ao aquecimento global, os órgãos de comunicação social fazem o seu trabalho, divulgando a notícia, obtendo lucros com a sua acção. Por sua vez, os grandes grupos económicos especulam os preços, devido à conjectura ambiental que se vive, lucrando também com isso. Por último, os ambientalistas (que pertencem a grandes grupos económicos) também saem beneficiados por verem o “seu” caso em cima da mesa da opinião pública.

Como é óbvio, todos os alarmes e informações que nos são veiculadas pelos órgãos de comunicação social podem ser facilmente manipulados com o intuito de nos transmitir determinada informação. Mas acaba por ser essa a lei do mercado. Tanto acontece com o “aquecimento global” como com o “terrorismo” ou a “saúde”. Ciclicamente, estes temas são debatidos em praça pública com o intuito de “promover a roda”. Não estou a dizer, porém, que não existe o problema do aquecimento global, neste caso específico. Apenas entendo que o ser humano banal não tem acesso à verdadeira informação, ao conhecimento, tendo apenas que acreditar naquilo que ouve, vê ou lê através dos meios de comunicação social. E aqui é que se gera o debate. Por exemplo: os meios de comunicação social nos Estados Unidos relatam temas avassaladoramente diferentes dos tratados pelos meios de comunicação social árabes. Não quero, com isto, optar por uma ou outra forma de divulgar a notícia, mas o problema reside no facto de a “Notícia” ser diferente. Até que ponto o ser humano (de qualquer continente e não só norte-americano/europeu) pode estar consciente do verdadeiro problema e como deve combatê-lo?

Entendo que, por um lado, os órgãos de comunicação social podem tratar o tema do aquecimento global numa perspectiva de preocupação com as suas consequências. Porém, não é de eliminar a probabilidade propagandística exercida pelos mesmos, sujeitando-se aos elevados interesses económicos.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Acordo Ortográfico - Consoantes Mudas

É a maior alteração do novo acordo ortográfico: na variante luso-africana são suprimidas as consoantes mudas que, até agora, se mantinham por uma questão etimológica. Assim, à semelhança dos brasileiros, passaremos a escrever 'lecionar', 'ação', 'coleção', 'elétrico', 'adoção' e 'batismo'. Nos casos em que a consoante se articula, esta deverá permanecer, como em 'ficcional', 'convicção', 'intelectual', 'opcional', 'opção' ou 'eucalipto'.

Fonte: Atual. O novo acordo ortográfico, de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia (Texto Editores)

terça-feira, 22 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Acordo Ortográfico - KWY

O «k», o «w» e o «y» passam a constar do alfabeto da língua portuguesa que, assim, será formado por 26 letras. Trata-se, apenas, de uma questão formal, uma vez que a prática já havia consagrado o seu uso, sobretudo nos vocábulos derivados de nomes estrangeiros como «kantiano» ou «darwiniano». Vamos escrever «windsurfe» e «yoga».

Fonte: Atual. O novo acordo ortográfico, de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia (Texto Editores)

Duo Magnífico

Em relação ao jogo de ontem, apenas tenho uma observação a fazer:
O Secretário ser comentador de um jogo de futebol é a mesma coisa que pedir ao Nuno Gomes que analise um golo. Não combina.

domingo, 20 de abril de 2008

119

20 de Abril de 1889

O meu blog é um Quinteto 11.111

Há pouco, o meu blog assinalava 11.111 visitas! Antes de mais, obrigado a todos! Mas a primeira coisa que me ocorreu não foi agradecer a ninguém! A primeira coisa que surgiu algures no meu hipotálamo foi isto:

Neste caso, o meu blog possui um "1" a mais. Mas, olhem, é a vida. Quando tive 1111 visitas ainda não conhecia o maravilhoso mundo do html youtubiano (mais uma palavra a ser considerada portuguesa com o novo acordo ortográfico - é mentira!).

sábado, 19 de abril de 2008

Roby Lakatos no CCB

Ontem fui ao Centro Cultural de Belém ouvir um dos melhores violinistas do mundo, Roby Lakatos, no âmbito do programa "Dias da Música". O Sexteto Roby Lakatos deu um autêntico baile cigano a todos os presentes no Grande Auditório do CCB. E a única coisa que me roubou foi seis euros, o preço do bilhete! Ah, tudo o que tocaram foi original, nada de cópias. Desde música húngara passando pelo jazz, blues e um cheirinho de fado de Coimbra.

Roby Lakatos – primeiro violino
Kálmán Cséki – piano
Lásló Bóni – segundo violino
Ernest Bangó – zimbalão
Oszkár Németh – contrabaixo
Attila Rontó – guitarra

Roby Lakatos: Nascido na Hungria em 1965, é descendente de uma prestigiosa família de violinistas de origem cigana. Tocou ao lado de músicos como Vadim Repin, Stéphane Grappelli e Maxim Vengerov.

Ganhei o Euromilhões!!!

Ganhei o Euromilhões!!! Não acredito... Nem estou em mim. Não sei o que fazer com tanto dinheiro. Estou... eufórico! Como é que um gajo como eu, que só jogou duas vezes na vida, ganha um prémio, nada mais nada menos, de 58.367,681 milhões de euros?! Inacreditável! Espectacular! Lindo, lindo, lindo!!! O que vou fazer com este dinheiro todo?! Dar uma volta ao mundo, comprar um Ferrari, comprar uma casa na praia? Não, claro que não! Dar duas ou três voltas ao mundo, comprar um Ferrari, um Porsche e um Maserati, e comprar uma casa em cada praia que encontrar!! Agora sim, sou um excêntrico!!!

Este seria o discurso se eu realmente tivesse ganho o Euromilhões. Mas, infelizmente, ainda não foi desta. Também não me posso queixar. Como poderia ganhar? Como poderia fazer um simples estrela se eu nem sequer joguei?!?! No entanto, quero agradecer a todos os que vieram falar comigo no Msn e me enviaram mensagens com o simples conteúdo: "A sério?!", "Ganhaste o quê?!", "Caaaaaaala-te...", "Jura!", "Casa comigo já!" (ok, esta última fui eu que inventei). Uma experiência muito melhor do que a proporcionada pelo efeito AXE.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Assina a Newsletter do meu blog

Agora já podem ter acesso aos meus posts sem sair do sofá que certamente possuem na vossa conta de email. Eu próprio tenho um cor de vinho com uma pequena toalha branca bordada pelas tecedeiras de Portalegre.

Para receberem todos os meus textos, vídeos, ou qualquer outra coisa que seja colocada neste estaminé, basta dirigirem-se aqui ao lado à secção "Assinar newsletter", colocar o vosso email no espacinho em branco e Plim ("Subscrever"). Depois apenas terão de seguir alguns passos numa das páginas do FeedBlitz. Após terminado esse processo, irão receber um email na vossa caixa de correio, onde terão de confirmar a subscrição.

Nada mais fácil. Assim, já podem assistir a toda a minha demência e palermice agudas sem sairem do vosso rico sofá.

Cumprimentos às listas cinzentas e amarelas

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Novos posts no Parque das Letras

Por entre copos
De copos que bebi
Sinto que copos que não são copos
Deixam-me feliz.


O Parque das Letras regressa com dois poemas da autoria de Pedro Pinto e ilustrações de João Abraúl. Nada mais que dois "pedaços de tinta que vagueiam pelo jardim de uma mente qualquer".

terça-feira, 15 de abril de 2008

Protejam-me por favor!

Na Praia Velha, S. Pedro de Moel, já entrou em vigor o novo acordo ortográfico. Essencialmente, é necessária alguma proteção da língua, pelo menos... Já agora, a pontuação também vai ser alterada? Ou eliminada?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Internet Sensations

Take a number and wait like anyone else.

domingo, 13 de abril de 2008

Ai eu já pensei?

Este anúncio é algo de fabuloso! Os meus parabéns, não só ao criativo que escolheu esta música nada irritante, como também ao responsável que aprovou esta nova versão da letra.

Ai eu já pensei mandar pintar o céu

Em tom vermelho, p’ra ser original

Na letra original, o tom do céu é azul e não vermelho. Apesar de tudo, concordo com esta alteração! No entanto, quando a Xana (vocalista dos Rádio Macau) continua a letra, a sua ideia em pintar o céu cai por terra. E porquê? “Só depois notei que azul já ele é, houve alguém que teve ideia igual”. Certíssimo!

Ora, a Vânia Fernandes (a rapariga do anúncio) não poderia continuar a música e dizer “só depois notei que vermelho já ele é, houve alguém que teve ideia igual”. Claro que não, o céu não é vermelho… Aliás, mitologicamente, a cor encarnada é associada ao oposto do Céu.

A Vânia, para além de ter vencido o concurso ‘Operação Triunfo’, venceu também o Festival da Canção e vai representar Portugal no Festival da Eurovisão, a realizar na Sérvia, com a música “Senhora do Mar”. Aqui surgem-me outras dúvidas:

- O mar é azul (ok, não é azul, mas é o reflexo da cor do céu). Será que nesta música – “Senhora do Mar” – Vânia se refere a uma senhora num mar… vermelho? Só se a cantora se quer referir a uma amiga de Moisés que fez a travessia do Mar Vermelho juntamente com os seus seguidores hebreus;

- Se a música significar mesmo uma “Senhora do Mar Vermelho”, nada melhor do que cantá-la na Sérvia, uma região já acostumada a esta cor, especialmente quando derramada.

Continuando a análise deste tema modificado pela equipa do Totta Santander,

Eu já sei para onde ir

Ter as contas sob controle
Por mais em conta, fico mesmo aqui
Debaixo do sol.

A menos que a letra tenha sido escrita pelo Ediberto Lima, não entendo a razão por que se coloca um estrangeirismo a meio de um verso – controle?!?!?! A não ser… Isso mesmo! A não ser que seja para rimar com o “sol” do verso final. SOL!!!! Qual Luís XIV, qual quê! Nasceu o sol na letra da banda com nome de uma rádio… Macau! Era mais que óbvio.

No entanto, sempre que vejo este anúncio, surge-me à ideia a seguinte letra:

Ai eu já pensei pegar numa bazuca
E rebentar com as pessoas que fizeram este anúncio até ficar tudo vermelho


Penso que ficava tudo muito mais bonito!

sábado, 12 de abril de 2008

Entroncamento 0-5 Benfica (iniciados - uma lição aos grandinhos)

A quarta jornada do campeonato nacional de iniciados foi o mote para o CADE e o Benfica se encontrarem este sábado. O complexo desportivo do Bonito, no Entroncamento, acolheu duas equipas que, à partida para este jogo se encontravam em 1º (Benfica) e 3º (CADE) lugares. Muita gente decidiu aproveitar a tarde para assistir ao que se revelou ser um bom jogo de futebol. A bancada principal estava repleta de adeptos de ambos os clubes, com natural maioria para os adeptos da casa.

Reportagem completa aqui.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Vergonha (parte II)

Estou triste. Gostava que a Académica tivesse marcado mais um ou dois golos. Aí sim, seria um resultado justo.

Já agora, se há reciclagem de plásticos, metais, papel e vidro não pode também haver um local onde se possam colocar coisas como, dois pontos:

- Luisão
- Petit
- Di Maria
- Nuno Gomes
- Cardozo
- Makukula
- Luís Filipe Vieira (acho que pode voltar a criticar os árbitros porque viu-se, uma vez mais, que fomos claramente prejudicados!)
- entre muuuuuuuuuuitos outros

?????

Vergonha (parte I)

Aproveito o intervalo do jogo entre o Benfica e a Académica para vir aqui tecer alguns comentários acerca destes primeiros 45 minutos.

Em primeiro lugar, assumo publicamente que me sinto cada vez mais envergonhado por ser de um clube que, apesar de tudo o que fez no passado, deixa muito a desejar na actualidade. É claro que devemos apoiar o nosso clube nos momentos difíceis e não baixar os braços. E eu concordo plenamente. Mas não posso baixar os braços, visto que já não os levanto para festejar uma alegria encarnada há algum tempo. Sim, devemos apoiar e incentivar os meninos que recebem pipas de massa e não fazem nada dentro de campo. A instituição Benfica não merece que "miúdos" vistam uma camisola que tem um peso enorme a nível mundial. Isto ainda dá para mais divagações, as quais prometo, um dia, expôr.

Cingindo-me ao jogo de hoje (primeira-parte), gostaria de comentar a exibição de alguns jogadores:

- Luisão - Um erro clamoroso deu origem ao primeiro golo academista (Sim!!! Houve um segundo e, quem sabe, haverá um terceiro e quarto). O Coraçãozinho de Satã (ver Dragon Ball) talvez merecesse frequentar um curso de formação de... sei lá... jogador? Será pedir muito? Os pontapés para a frente não resultam, muito menos os pontapés para trás! Enfim...

- Nuno Gomes - Falar deste indivíduo é a mesma coisa que falar sobre a falta de rebuçados de morango numa garrafeira do Afeganistão - ou seja, uma estupidez!

Podia nomear outros jogadores, mas não me apetece escrever muito - pelo menos por agora.

Vou ver a segunda parte.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Last Day on Earth

Os dias 24, 25 e 26 de Novembro irão marcar o início do resto da vida no planeta. Por muitos encarado como uma farsa, o evento do “Último Dia na Terra” terá lugar em Matosinhos, no C.E Nação Santa. Este certame contará com a presença de inúmeras vedetas do panorama musical e astrológico, tais como Mickael Carreira, Nel Monteiro, Marilyn Manson e o Profeta Luís Cláudio. A manhã será inteiramente dedicada aos mais novos, com a presença do Avô Cantigas e do Noddy. Da parte da tarde, e com o fim do mundo a aproximar-se a olhos vistos, sobem a palco as estrelas há tanto tempo esperadas. O grande músico Mickael irá encher o palco com o seu perfume e camisas abertas até meio. De seguida, Nel Monteiro irá fazer o que sabe melhor, animar as cerca de quinze pessoas que até agora adquiriram bilhete para o seu espectáculo. Para finalizar o dia, o aclamado Profeta Luís Cláudio irá ler o futuro de todos os presentes no Pavilhão. Para tal, o brasileiro utilizará uma bola de cristal comprada no IKEA, dois baralhos de cartas usadas pelos velhos na Alameda, e três sacos de pedras apanhadas em Figueiró dos Vinhos.

PS- À partida, o evento seria de apenas um dia – 24 de Novembro. Como tal, o nome “Último Dia na Terra” faria todo o sentido. Agora, com a inclusão de dois dias-extra seria óbvio alterar o nome do certame para “Últimos Três Dias na Terra” o que, desde já, nos remete para duas considerações:


A veracidade do certame, uma vez que, se o dia 24 de Novembro era o último dia na Terra, com mais dois dias passou a ser o penúltimo.


A intensa ligação existente entre a organização do evento e o “gajo-que-vai-destruir-o-planeta”. Dois dias de trabalho extra é obra. Até porque não haverá qualquer subsídio para colmatar os danos económicos.


PS1- A banda-sonora oficial (cd-cópia comprado na Feira de Carcavelos) é da autoria de Brian Hugh Warner: «I know it's the last day on earth/ We'll be together while the planet dies/ I know it's the last day on earth/ We'll never say goodbye»

quarta-feira, 9 de abril de 2008

De regresso a África

O Lisboa-Dakar vai voltar a África, após ter sido cancelado pela primeira vez, em 2008 devido às ameaças de terrorismo. O percurso irá começar em Odivelas, passa por Carnide, Amadora, e termina em Almada.

Imagem: Direitos Reservados

terça-feira, 8 de abril de 2008

Conversas com Deus

Soube-se a semana passada que Pinto da Costa vai responder em tribunal por alegada corrupção desportiva no jogo Beira-Mar - FC Porto. Como não podia deixar de ser, a vasta equipa de repórteres do Diário de Fictícias decidiu entrevistar o presidente portista.

Diário de Fictícias - O senhor presidente disse que compara o Apito Dourado com um filme de ficção. Pode-nos dizer qual?
Pinto da Costa - Sim, com o Aladino.

DF - Mas nesse filme havia um génio que saía de uma lâmpada e concedia três desejos…
Pinto da Costa -
Sim, a lâmpada é aquela senhora do livro. Bastava uma esfregadela e havia logo surpresa.

DF - Aparecia o génio, quer o senhor dizer…
Pinto da Costa -
Não, primeiro tinha de meter 50 euros. Depois sim, lá aparecia o génio. Neste caso, a “génia”. Já não tinha era os três… desejos. Mas fazia milagres aquela menina…

Por falar em milagres, Pinto da Costa disse, ainda, que pediu a Deus para “ilibar aqueles que estão a dizer a verdade, mas também para castigar os que estão a mentir". Nós temos a gravação dessa conversa:

(ouve-se um som de “Paraíso” – tocam flautas, ouve-se o eco do chilrear dos passarinhos. Entretanto ouve-se os bips do telemóvel, seguido da mensagem da caixa de correio)

“Chegou à caixa de correio de nove…”
Deus - ‘Tou? Estava no banho!

Pinto da Costa - ‘Tou, Deus? Fala o Jorge Nuno. Tudo bem?
Deus - Ah, senhor Jorge Nuno, como está? Posso ajudar em alguma coisa?

Pinto da Costa - Sim, quero que protejas aqueles que dizem a verdade e que castigues o que estão a mentir.
Deus - Ok, trato já disso.

(ouve-se o som de um raio divino e um grito do Pinto da Costa.)


Pinto da Costa (irritado) - Ai! O que acabaste de fazer?
Deus (atrapalhado) - Desculpe, desculpe…

Pinto da Costa - Trata lá bem disso. Sabes quais são os bons e os maus ou queres que te mande a lista?
Deus - Eu tenho-a aqui, senhor Jorge Nuno, ao lado da placa com os mandamentos.

Pinto da Costa - Ok, então fica combinado. Agora tenho de desligar porque acho que o meu telemóvel está sob escuta. Logo volto a ligar.
Deus - Epa, é melhor não. Vou ter aula e ainda fico sem telemóvel.

domingo, 6 de abril de 2008

Democracia

Raul Castro autorizou os cubanos a possuírem telemóveis, um meio de comunicação até agora apenas acessível a estrangeiros e funcionários governamentais. Esta medida permite uma maior igualdade entre os cubanos, especialmente alunos e professores. O presidente cubano já havia anunciado o fim das restrições à compra de computadores e televisões e consta que a próxima medida será as pessoas poderem escolher os canais.

sábado, 5 de abril de 2008

Parabéns


"Com três letrinhas apenas
Se escreve a palavra mãe.
Que é das palavras pequenas,
A maior que o mundo tem."
Heloísa Cid

Maradona conduzido por Loeb


Maradona foi, há dias, co-piloto do campeão do mundo de ralis, Sebastien Loeb, num evento promocional do rali da Argentina. O antigo futebolista gostou da experiência, mas ficou com pena de não ter experimentado o “dois cavalos”.

Epa… snif… ainda pisámos o risco umas vezes, snif… passámos pelas linhas outras quantas, snif… mas tive pena de não ter experimentado o “dois cavalos”. Snif…


Imagem: Direitos Reservados

sexta-feira, 4 de abril de 2008

E ao quarto dia reapareceu

Já estamos no dia 4 de Abril, e o afamado dono deste estaminé ainda não havia publicado nenhum post este mês. Ora, razões não existem para esta ausência de quatro dias que tanto tem prejudicado os 3 leitores diários (Desculpa mãe, pai e eu próprio!). Entretanto passou o "Dia das Mentiras" e a única mentira que tentei colar não funcionou. O que não invalida o facto de eu não saber mentir e de não ser exímio na prática dessa arte. Aliás, ainda alimento o desejo em um dia morar em São Bento. Voltando à verdade actual... Gritou-se por telemóveis, proibiram-se cães (Heil!) e anunciou-se a construção de uma nova travessia sobre o Tejo. Tudo acontecimentos que me têm dado muito que fazer. Não que eu tenha intenções de ser realizador, utilizar um bigode ridículo ou ajudar nas obras da ponte. Mas, pelo menos, ajuda-me, e muito, no caminho que tenho a percorrer.

Imagem: Direitos Reservados