Envolto neste ambiente de início de aulas, o Diário de Fictícias decidiu ajudar todos aqueles caloiros (coitados) que têm de fazer figuras menos próprias para obter um lugar de prestígio (?) por entre a comunidade estudante de Coimbra.
Desde percorrer as ruas da cidade cantando músicas do Quim Barreiros, a fazer declarações de amor às lindas donzelas, os aprendizes vivem momentos de eterna memória…
Uma vez que o Diário de Fictícias tem o nome de um caderno que guarda recordações, é, assim, o jornal indicado para ajudar esse pequeno passarinho a voar pelo céu de Coimbra!
Caloiro, podes rasgar esta parte do jornal e levá-la contigo no bolso sempre que fores chamado a declarar o teu amor à doutora:
Sentado espero inspiração
Para aquilo que vou dizer
E coloco os olhos no chão
Porque acabei de beber.
Não tenho lábia suficiente
Para ir ao “Levanta-te e Ri”
Mas espero que fique contente
Com aquilo que lhe escrevi.
Quando cheguei à cidade
Fiquei muito admirado
Pois notei que na Universidade
Ou se praxa ou se é praxado.
Não é uma questão de valor
Ou sequer de ambição
Desde que traje a rigor
O resto vem por arrastão.
Mas já me estou a desviar
Do que lhe quero transmitir
Tenho que me declarar
E não me posso distrair.
És a sereia no meu jardim
A água que passa no Mondego
A história que começa pelo fim
Os lábios que sussurram um segredo.
Gostava de ficar mais tempo
Mais uns minutos, mais uma hora
Mas palavras, leva-as o vento
E com ele me vou embora.
Desde percorrer as ruas da cidade cantando músicas do Quim Barreiros, a fazer declarações de amor às lindas donzelas, os aprendizes vivem momentos de eterna memória…
Uma vez que o Diário de Fictícias tem o nome de um caderno que guarda recordações, é, assim, o jornal indicado para ajudar esse pequeno passarinho a voar pelo céu de Coimbra!
Caloiro, podes rasgar esta parte do jornal e levá-la contigo no bolso sempre que fores chamado a declarar o teu amor à doutora:
Sentado espero inspiração
Para aquilo que vou dizer
E coloco os olhos no chão
Porque acabei de beber.
Não tenho lábia suficiente
Para ir ao “Levanta-te e Ri”
Mas espero que fique contente
Com aquilo que lhe escrevi.
Quando cheguei à cidade
Fiquei muito admirado
Pois notei que na Universidade
Ou se praxa ou se é praxado.
Não é uma questão de valor
Ou sequer de ambição
Desde que traje a rigor
O resto vem por arrastão.
Mas já me estou a desviar
Do que lhe quero transmitir
Tenho que me declarar
E não me posso distrair.
És a sereia no meu jardim
A água que passa no Mondego
A história que começa pelo fim
Os lábios que sussurram um segredo.
Gostava de ficar mais tempo
Mais uns minutos, mais uma hora
Mas palavras, leva-as o vento
E com ele me vou embora.
André Pereira