
Tendo isto em conta, várias manobras publicitárias se sucederam para promover ambos os jornais: O “Expresso” optou pela oferta de dvds ao longo de 8 semanas, bem como por uma forte publicidade televisiva; por sua vez, o “Sol” decidiu-se apenas pela divulgação televisiva.
Ora, tudo isto fez com que estes jornais esgotassem em tempo recorde, à hora de almoço já não havia nada nas bancas… O “Expresso” pela oferta de dvds (que já se havia iniciado na semana passada) e o “Sol” por se estrear nestas andanças, causando curiosidade na população.
Na minha opinião, apesar de ambos terem vendido número semelhante de exemplares, o "Expresso" sai claramente derrotado deste primeiro embate. Digo isto porque este jornal sempre teve os seus leitores assíduos, de longos anos. Com esta iniciativa – oferta de dvds (uma clara arma de oposição ao “Sol”) –, o “Expresso” por um lado ganha mais “leitores” mas também perde muitos. Isto devido ao facto de os “novos leitores do Expresso” serem leitores a “curto-prazo” (basta terminar esta promoção e esses “leitores”, que provavelmente nunca tinham ouvido falar no jornal, devolvem-no à banca do quiosque); perde muitos leitores (os que até então têm sido assíduos), uma vez que não conseguirão adquirir o jornal nestes “dias de cinema”. Toda esta reviravolta no tipo de leitor só beneficia o “Sol”, uma vez que este obtém grande maioria da população (por ser novidade) e obtém ainda os leitores assíduos do “Expresso” por não o conseguirem comprar (consequência da oferta de dvds). O formato é mais económico e a escrita idêntica mas permite uma leitura mais fácil.
Foi uma má manobra do “Expresso”, tentando adquirir leitores tentando conquistar quem não é. E um jornal como o “Expresso” só lê quem sabe. Mau início, senhor Balsemão.
Aliás, fazendo jus à capa do “Sol”: “Este semanário não oferece brindes nem faz promoções”.
André Pereira
1 comentário:
E O SOL FAZ-NOS TAO BEM!...
BJS.
Enviar um comentário