PS: Conseguiu, de forma bastante categórica, mais uma vitória eleitoral. Perdeu a maioria absoluta, mas não deixa de ser o vencedor. Nestas eleições, foi o partido que obteve mais votos e que elegeu o maior número de deputados logo, ficou em primeiro lugar. Há que reconhecer o mérito de um partido que se viu a par com uma das crises mais graves das últimas décadas e que, contra muitos lobbies já instalados, soube implementar reformas mais que necessárias na Função Pública. Perde a maioria absoluta devido a alguma autoridade (necessária!) em alguns sectores, mas mantém o número suficiente para ser o partido vencedor. O PS sai reforçado pois ultrapassou um teste crucial no seu percurso.
PPD/PSD: Para quem dizia que iria “com toda a certeza” vencer estas eleições, Manuela Ferreira Leite parece que se enganou “um bocadinho”. Por tudo aquilo que apostou, pelos ataques que desferiu e pelo fogo de artifício que disparou, o PSD foi claramente o grande derrotado destas eleições. O discurso pessimista, caquético e putrefacto de Manuela Ferreira Leite teve os seus merecidos frutos. A política de verdade era real, mas correspondia a uma verdade apagada, a uma verdade só para os militantes da derrota. E no PSD esta verdade assenta que nem uma luva. No cômputo geral, o PSD manteve o cinzentismo e apatia que o tem caracterizado de há uns anos para cá. O primeiro lugar nas Europeias, tão aclamado pelos militantes do PSD, afinal não foi mais do que um “acidente de percurso”. É certo que são dois momentos eleitorais bastante distintos, mas não foi isso que Manuela Ferreira Leite quis dar a entender aos portugueses.
.