Vivemos no tempo dos assassinos, tempo de todos os hinos, e ouvimos dobrar os sinos, quem mais jura é quem mais mente. Vou arquitectar destinos, sou praticamente demente.
segunda-feira, 31 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
Bombo!
No próximo domingo, o Belenenses recebe o F.C. Porto num jogo a contar para a 24ª jornada da Bwin Liga. Zé Pedro, médio do Belenenses, deixa o aviso aos jogadores do F.C. Porto: “Temos o nosso valor, vamos disputar o jogo da melhor forma possível, contrariando o favoritismo do adversário. Não queremos ser os bombos da festa. Acredito que o F.C. Porto vai ser campeão, mas não esta semana”.
Mais Futebol
26/03/08
Uma notícia absolutamente original sobre o tão imprevisível jogo de palavras que sai da boca de um jogador de futebol. Porém, desta magnífica dissertação filosófica acerca do favoritismo a priori ou a posteriori numa qualquer tábua rasa transcendental, retiro a magnífica expressão: “Não queremos ser os bombos da festa”.
De facto, ser um instrumento cilíndrico de grande dimensão, de som grave e seco não deve ser nada agradável para uma pessoa, muito menos para um jogador de futebol.
Agora, se ele queria dizer o que não disse, acaba agora por passar por aquilo que não disse mas quis dizer. Confuso? Então, também já joguei futebol…
André Pereira
Imagem: Direitos Reservados
Mais Futebol
26/03/08
Uma notícia absolutamente original sobre o tão imprevisível jogo de palavras que sai da boca de um jogador de futebol. Porém, desta magnífica dissertação filosófica acerca do favoritismo a priori ou a posteriori numa qualquer tábua rasa transcendental, retiro a magnífica expressão: “Não queremos ser os bombos da festa”.
De facto, ser um instrumento cilíndrico de grande dimensão, de som grave e seco não deve ser nada agradável para uma pessoa, muito menos para um jogador de futebol.
Agora, se ele queria dizer o que não disse, acaba agora por passar por aquilo que não disse mas quis dizer. Confuso? Então, também já joguei futebol…
André Pereira
Imagem: Direitos Reservados
quarta-feira, 26 de março de 2008
10.000 visitas
Parece impossível, mas este blog registou um número de 10.000 visitas. Digo que se assemelha a uma impossibilidade devido ao seu conteúdo desprovido do mesmo, à sua forma saloia e nada agradável e ao fraco desempenho – quer a nível profissional quer pessoal – do autor do blog que, diga-se de passagem, é um verdadeiro palhaço sem qualquer objectivo de vida (tirando aquele de passar uma noite romântico-sexual com a Sónia Araújo, a Angelina Jolie, a Scarlett Johansson, a Cherlize Theron e a Betty Graffstein após um passeio à beira-mar de mãos-dadas com o Capitão Iglo e a Olívia Palito).
Por este feito incrível, elaborei uma lista de agradecimentos (estilo entrega-dos-óscares):
- À minha mãe – que visita o blog cinquenta e três vezes por dia – totalizando 5.000 visitas (apenas totalizo os dias úteis, por isso não comecem a dizer que inventei estes números!!! Quem os inventou foram os árabes.)
- A mim – por visitar o blog todos os dias, várias vezes ao dia (e à noite) – prefazendo um total de 3.250 visitas
- Ao meu pai – visitante assíduo – 800 visitas
- Ao meu irmão – 600 visitas
- Ao motor de busca automático do Google – 200 visitas
- Às 150 pessoas que se enganam, pensando ser um blog sobre o Jorge Palma
A todos, o meu muito obrigado!
Por este feito incrível, elaborei uma lista de agradecimentos (estilo entrega-dos-óscares):
- À minha mãe – que visita o blog cinquenta e três vezes por dia – totalizando 5.000 visitas (apenas totalizo os dias úteis, por isso não comecem a dizer que inventei estes números!!! Quem os inventou foram os árabes.)
- A mim – por visitar o blog todos os dias, várias vezes ao dia (e à noite) – prefazendo um total de 3.250 visitas
- Ao meu pai – visitante assíduo – 800 visitas
- Ao meu irmão – 600 visitas
- Ao motor de busca automático do Google – 200 visitas
- Às 150 pessoas que se enganam, pensando ser um blog sobre o Jorge Palma
A todos, o meu muito obrigado!
terça-feira, 25 de março de 2008
Vamos à escola
Uma professora foi agredida na escola Carolina Michaëlis, no Porto, após ter retirado o telemóvel a uma aluna dentro da sala de aula. O vídeo da pancadaria foi colocado no Youtube, e conta já com inúmeras visitas e comentários.
Eu não vejo qual é o mal em uma aluna querer dar um enxerto de porrada numa professora. Aliás, até acho bem! Até a Maria de Lurdes Rodrigues já deve ter pensado nisso. Agora, fazer tanto alarido por causa de um telemóvel? Se fosse por um bilhete do Rock in Rio ou por um jantar na Trindade… Agora, por causa de um telemóvel?
Não, agora a sério! Como é óbvio, condeno totalmente a atitude desta menina mimada, parva, estúpida, ignorante e mal-educada! O cerne da questão reside na educação ou, neste caso, na falta dela. Há quem peça mais autoridade para os professores, mais submissão por parte dos alunos… E os pais? Será que estes, em vez de se dedicarem à “crítica governamental” não deveriam dedicar mais tempo aos seus filhos? Talvez lhes pudessem ensinar o significado de palavras simples mas essenciais, como respeito, educação…
Não sou um opinion maker, não movo multidões, nem sequer sei se os meus textos são lidos por muita gente, mas paremos de criticar sempre o governo porque fez isto ou não fez aquilo. A sociedade não é composta apenas por Primeiro-Ministro, Ministra da Educação, Ministra da Saúde... Caso ainda não tenhamos percebido, a sociedade somos todos!
Acho que muitos de nós deveriam voltar à escola para aprender muitas coisas que se foram perdendo. E até podemos aproveitar as novas tecnologias e gravar as aulas num telemóvel. Pode ser que assim não cometamos os mesmos erros.
Eu não vejo qual é o mal em uma aluna querer dar um enxerto de porrada numa professora. Aliás, até acho bem! Até a Maria de Lurdes Rodrigues já deve ter pensado nisso. Agora, fazer tanto alarido por causa de um telemóvel? Se fosse por um bilhete do Rock in Rio ou por um jantar na Trindade… Agora, por causa de um telemóvel?
Não, agora a sério! Como é óbvio, condeno totalmente a atitude desta menina mimada, parva, estúpida, ignorante e mal-educada! O cerne da questão reside na educação ou, neste caso, na falta dela. Há quem peça mais autoridade para os professores, mais submissão por parte dos alunos… E os pais? Será que estes, em vez de se dedicarem à “crítica governamental” não deveriam dedicar mais tempo aos seus filhos? Talvez lhes pudessem ensinar o significado de palavras simples mas essenciais, como respeito, educação…
Não sou um opinion maker, não movo multidões, nem sequer sei se os meus textos são lidos por muita gente, mas paremos de criticar sempre o governo porque fez isto ou não fez aquilo. A sociedade não é composta apenas por Primeiro-Ministro, Ministra da Educação, Ministra da Saúde... Caso ainda não tenhamos percebido, a sociedade somos todos!
Acho que muitos de nós deveriam voltar à escola para aprender muitas coisas que se foram perdendo. E até podemos aproveitar as novas tecnologias e gravar as aulas num telemóvel. Pode ser que assim não cometamos os mesmos erros.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Charlize Theron quer ser mãe
domingo, 23 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Pai
terça-feira, 18 de março de 2008
Exercício hiperlinkado
A vida transformara-o num ser diferente. Havia quem lhe chamasse rei, presidente de um arquipélago ou simplesmente palhaço. À noite, sentava-se no sofá a ver repetidamente o genérico dos Simpsons. Fechava os olhos, pegava numa garrafa de álcool etílico e despejava-a sobre o seu cabelo demasiado amarelo para ser considerado louro. Os pés descalços em cima da mesa transmitiam um ar de elevada importância que em nada coincidia com o sofá torrado por um qualquer electrodoméstico. Aliás, não era bem “um qualquer” porque era alérgico a manteiga. Nas suas pequenas divisões brancas, apenas permitia a presença de rouxinóis, iogurtes de morango e de uma faca (colocada no primeiro patamar) que tinha como objectivo cortar todo e qualquer pacote de leite magro que se colocasse no seu caminho. Certa noite, o temido aconteceu. Nos jornais podia-se ler “Crime em 1º degrau”, “Assassino gelado”, etc. O leite esvaiou-se em sangue, porém, o cadáver apresentava ligeiras manchas verdes. “Era uma morte esperada”, disse o chefe de polícia, enquanto esperava a sua chávena de café que aquecia em lume brando.
André Pereira
Imagem: Direitos Reservados
André Pereira
Imagem: Direitos Reservados
sexta-feira, 14 de março de 2008
A vida segundo uma luva de Verão - parte II
Júlio era considerado pela Associação de Rádios em Frequência Am (RFA) como o homem mais bonito e atraente do planeta Terra e de Marte. Como único membro da RFA e, por conseguinte, vice-presidente vitalício, mandou construir um muro que separava o seu cabeleireiro da sala de espera, com o objectivo de poder trabalhar sossegado, sem que ninguém o chateasse. Por vezes, lá aparecia um ou outro guedelhudo e barbudo que se manifestava veementemente contra a construção desta divisão ridícula, mas lá tinha de esperar, uma vez que não havia outro cabeleireiro na zona.
Um dia, Fernando Flores, ou Júlio – como bem entenderem –, teve a visita inesperada de um senhor pequenino com um bigode ridículo de meio centímetro. “Quero uma cerveja e duas bifanas!”, gritou o pequeno homem. “Desculpe, mas nós só temos caracóis e pregos no prato”, ripostou Júlio. “Mas eu quero…”, resmungou H. (de Homem – qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência), e começou a chorar que nem um bebé. Com pena, Júlio cedeu-lhe a melhor cadeira do cabeleireiro e fez-lhe um corte de cabelo à Elvis Presley. Ficou tão parecido que H. começou a cantar “Love me tender” para o pente.
Passaram-se dias e mais dias, e H. não abandonava aquela cadeira. Costumava ficar tanto tempo a olhar-se ao espelho que, num dia narcisicamente normal, o seu reflexo aborreceu-se e fugiu para as ilhas gregas.
(to be continued)
Um dia, Fernando Flores, ou Júlio – como bem entenderem –, teve a visita inesperada de um senhor pequenino com um bigode ridículo de meio centímetro. “Quero uma cerveja e duas bifanas!”, gritou o pequeno homem. “Desculpe, mas nós só temos caracóis e pregos no prato”, ripostou Júlio. “Mas eu quero…”, resmungou H. (de Homem – qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência), e começou a chorar que nem um bebé. Com pena, Júlio cedeu-lhe a melhor cadeira do cabeleireiro e fez-lhe um corte de cabelo à Elvis Presley. Ficou tão parecido que H. começou a cantar “Love me tender” para o pente.
Passaram-se dias e mais dias, e H. não abandonava aquela cadeira. Costumava ficar tanto tempo a olhar-se ao espelho que, num dia narcisicamente normal, o seu reflexo aborreceu-se e fugiu para as ilhas gregas.
(to be continued)
André Pereira
Imagem: Direitos Reservados
quinta-feira, 13 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
Guess who's back
sexta-feira, 7 de março de 2008
Eu sei
Coloquei a minha roupa num lençol velho e atei-o a um pau de vassoura. Cheguei a Lisboa, bati com a cabeça na jaula dos Gorilas e caí inanimado. Com pena de mim, uma girafa e um koala (que casaram em Bujumbura, com direito a lua-de-mel em Lubamba) adoptaram-me e desde então que vivo sob três ramos de Copaifera Langsdorfii. Apesar de ter acesso a todo o tipo de dialectos, shampoos e relações selvagens (essas mesmo!), ainda não tenho acesso à net. Ora, não ter acesso a uma coisa tão simples como uma rede internacional que me faz estar em contacto com todas as pessoas do mundo e viajar, embora virtualmente, para onde quer que me apeteça, faz-me sentir um info-excluído. Digo mais, um galáxio-excluído!
Conto regressar à normalidade dentro de 3 dias. Até lá, não poderei responder a nenhum email (vá, se for de cariz romântico-monetário até pode ser que a net funcione repentinamente, mas duvido muito).
Cumprimentos e largoras para todos! Ou comprimentos e larguras, como preferirem. Sendo que neste último nenhum de vós recebe um abraço ou beijo de despedida (Ok, este último trocadilho foi horrível. Prometo não repetir).
Subscrever:
Mensagens (Atom)