quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Finally!!!

“Death Magnetic” é um moderno regresso ao passado. Ouvir Metallica há muito que se tornou um culto, e cds como este ajudam a alimentá-lo. Não falo apenas da genialidade inata dos membros, mas também da fidelidade ao mundo musical que souberam criar. E este seu espaço foi ganho muito cedo, na década de 80, com álbuns tão geniais como “Kill ‘em All”, “Ride the Lightning” ou “Master of Puppets”.

O mais recente trabalho da banda californiana é marcado como sendo o primeiro com Rick Rubin aos comandos da produção. O título do álbum é uma homenagem “a todas as estrelas de rock que já morreram”, como explica James Hetfield. O sucessor de “St. Anger” cumpre a promessa de um retomar da antiga linha musical que tão bem caracterizou a banda. Os solos esquizofrénicos e empolgantes de Kirk, as descargas enérgicas de Lars, os riffs coesos e melódicos de Hetfield e a segurança e virtuosidade de Trujillo fazem lembrar bons velhos tempos.

É um disco que consegue unir o “poder eléctrico” dos primeiros álbuns e o som potente da bateria de “St. Anger”. Quanto às músicas, certamente irão fazer parte do “Imaginário Metallica”. “The Unforgiven III”, “The Day That Never Comes” ou “The Judas Kiss” são apenas alguns exemplos.

O batimento cardíaco que se ouve no início da primeira música serve para nos avisar que os Metallica estão vivos, de saúde e prontos para destruir uns palcos e rebentar umas cordas. É um regresso em grande de uma banda que basta tocar uma nota para provocar pele de galinha. Ou então nódoas negras, depende. E ainda bem!

3 comentários:

little trouble girl disse...

E como o prometido é devido aqui deixo a minha marca.
Concordo plenamente quando por palavras semelhantes dizes que os Metallica voltaram à sonoridade "old school" que conquistou uma legião de fãs há muito tempo atrás. É bom saber que St. Anger (razoável para uma banda que não os Metallica, inaceitável para uma banda como os Metallica)foi apenas um lapso de percurso.
Pessoalmente, deste "Death Magnetic" gosto particularmente da "The Judas Kiss".

André Pereira disse...

Muito obrigado pela tua marca :)

Sem dúvida, a "The Judas Kiss" tem qualquer coisa de frenético naquela bateria pré-"refrão"... Uma das minhas preferidas, também.

Volta sempre :)

pedro disse...

Como te disse os Metallica não são a minha onda, se bem que gosto muito de um albúm dos Apocalyptica - Apocalyptica plays Metallica by four cellos.

Mas percebe-se a força e o latejar do grupo pelas tuas palavras :-)

Um abraço,

p