Vivemos no tempo dos assassinos, tempo de todos os hinos, e ouvimos dobrar os sinos, quem mais jura é quem mais mente. Vou arquitectar destinos, sou praticamente demente.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Alguém tinha saudades?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
É logo às 21h30 no Largo Camões
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Pobre Povo
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Tenho pena que a selecção esteja impregnada de inutilidade e absorvida em esperanças. Sempre esperanças. Trabalho, responsabilidade, sacrifício e competência são conceitos proibidos dentro do grupo. Renuncio à corja de imbecis que tomou conta da Federação. Renuncio, por isso, à vitória no jogo de hoje. Se houver justiça - não apenas futebolística, mas essencialmente, justiça de competência - Portugal será derrotado. E eu sou a favor da justiça.
A Dinastia Ming
A dinastia Ming é, como todos sabemos, uma dinastia com um nome ridículo. Mas fácil de dizer. Tudo começou há largos milhões de tempos atrás, num sítio abençoado pelos deuses e amaldiçoado também pelos deuses. (Naquela altura os deuses mandavam em tudo, mas - verdade seja dita - eram muito indecisos). Um dia, cansados de tantas indecisões, os deuses tomaram - finalmente! - uma medida. Acabar com a fome? Acabar com a guerra? Fazer do Benfica campeão? Nada disso. A decisão única e que alteraria o rumo da História mundial foi a de criar uma dinastia. Isso mesmo, uma dinastia. Meteram mãos à obra e, durante mais de muitos milhões de tempos, entreteram-se na sua construção.
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Depois de todo este trabalho, encostaram-se nas nuvens e deixaram-se adormecer. Até hoje. Como o mundo não parava, os humanos olharam para aquela dinastia e decidiram dar-lhe um nome. "Ora bem, que nome vamos dar a esta dinastia que perdurará para todo o sempre?", perguntou o director da dinastia (um director eleito para uma dinastia sem nome). "E que tal dinastia Ming? É um nome curto, fica no ouvido e, daqui por uns anos, até dá para fazer um franchising", respondeu o criativo. O director pensou e respondeu com um assombroso "Não!", "Esse nome é horrível, pequenino e não tem estilo nenhum".
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O criativo, que já estava chateado que chegue por ter sido contratado para uma dinastia que não tinha nome, levantou-se da cadeira, deu um murro na mesa e outro no director. O director começou a chorar, chamou pela mãe, ela não veio, e atirou-se da janela. Felizmente estava no décimo oitavo andar - quer dizer, felizmente para o criativo, que deixou de ter opositores. Mesmo assim, ainda teve de pagar o reparo da janela e o tampo da mesa, o que não impediu o nascimento da dinastia Ming. O criativo casou com a mãe do ex-director - que tinha chegado atrasada - e viveram felizes para sempre. Pelo menos enquanto os deuses estiverem a dormir.
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*Texto criado no âmbito do workshop Escrita de Romance - Módulo: "Como escrever sobre o que não se conhece"
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Escrita de Romance
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Robert Enke
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Vem brincar
Na altura, eu era uma criança e adorava a Rua Sésamo. Hoje houve uma coisa que mudou: eu já não sou (tão) criança.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Somos funcionários públicos e muito parolos
Mas há outros versos dos quais me tornei fã: "Lá vem o recibo, vem por mail no computador. É para poupar no papel, também nos envelopes. Eles poupam nas canetas. Nós pedimos, mas não as dão. É para poupar para os eventos de Portimão." Ora bem... o recibo vem por mail NO COMPUTADOR porque é preciso poupar no papel e nos envelopes. Ok, uma medida ecológica, muito bem! Mas os sacanas dos patrões não lhes deixam levar as canetas. Porquê? Porque, obviamente, as canetas SÃO PRECISAS PARA OS EVENTOS DE PORTIMÃO!! Especialmente, os eventos: "Feira da Caneta" e "Festival Gastronómico da Caneta", só pode.
No entanto, não há frase que se possa adaptar melhor a este vídeo do que: "Mas que palhaçada, onde é que isto vai parar?". Não consigo comentar mais. Não é que não tenha palavras, a verdade é que daqui a nada são 17h30 e tenho de ir para casa. Mais um dia de muito trabalho...