
O mundo veste-se de vermelho. Um vermelho-sangue derramado pela multidão. Essa que um dia viu nascer um menino. Não era mais que isso. Ainda hoje o é. Basta olhar nos seus olhos para perceber que ainda brinca com uma bola de trapos num campo sem medida, sem linhas ou barreiras. Um simples rectângulo universal pisado por um génio com asas nos pés. E toda esta magia digna de um Houdini sem cartola terminou hoje, ao som das batidas nervosamente aceleradas de um coração ecuménico.
Hoje, sem um consentido aviso prévio, o Maestro desampara milhões de corações num ritmo andante. Obrigado por todas as alegrias que me deste, por todas as tristezas que partilhámos, por tudo! De todos os jogadores que tive oportunidade de ver jogar, Rui Costa foi o melhor de sempre. Não me despeço de um génio alado porque a própria palavra “adeus” transporta a sua identidade.
3 comentários:
Obrigado Rui Costa _o_
Subscrevo inteiramente. Foi o jogador - mundial - que mais admirei: pela mestria dentro de campo e o exemplo fora dele!
Palavras para quê? O único jogador que sempre idolatrei. Um profissonal e uma pessoa fora-de-série.
Até sempre, Maestro. És o "meu" número 10.
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