Vivemos no tempo dos assassinos, tempo de todos os hinos, e ouvimos dobrar os sinos, quem mais jura é quem mais mente. Vou arquitectar destinos, sou praticamente demente.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Os Beatles são de Liverpool, mas pareceu-me ver os quatro hoje em Londres
O jogo passou na estação pública e é uma bofetada de luva branca para aqueles que diziam que a RTP não conseguia substituir os Gato Fedorento. Humor do bom… A transmissão do jogo fez com que o Telejornal tivesse início mais cedo e continuasse depois da partida. Aliás, os mais distraídos acredito que nem notaram. Depois da crise dos EUA, a crise do FC Porto até encaixou bem.
O futebol substituiu o concurso “Jogo Duplo”, nome baseado na vida de Pinto da Costa. Neste jogo, nunca ninguém diz a verdade, ou melhor, por defeito, todos esperam o engano da parte dos outros concorrentes. Mesmo quando um diz a verdade é com a intenção de enganar, esperando que os outros tomem a verdade por um engano. Dizer a verdade só prejudica cada um dos concorrentes. Todos mentem e fazem bluff. Neste campo, Jesualdo Ferreira esteve perfeito, dizendo antes do jogo que tinha hipóteses de vencer. Parabéns professor! Resta agora ao Porto carregar no botão para desistir e conhecer a Ana Galvão. Sortudos!
Um dos melhores em campo foi Adebayor, oriundo do Togo, um dos países mais pobres do mundo. Se, por um lado, Adebayor alegrou as bancadas, por outro, desrespeitou os seus compatriotas porque encheu a barriga de golos. E sabemos que no Togo não se costuma encher a barriga… Uma palavra de apreço para o FC Porto, que mostrou ser uma equipa muito solidária para com os mais desfavorecidos.
Agora falando a sério, e em jeito de conclusão, posso dizer que o FC Porto teve a sorte do jogo. Para não ter levado mais uns quatro ou cinco é preciso felicidade.
Imagem: DR
Está frescote, é melhor fazer uma fogueira
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
I'm yours - Jason Mraz
Well open up your mind and see like me, open up your plans and damn you're free
Deus é uma barata
Mohinder, Heroes
domingo, 28 de setembro de 2008
U. Leiria - 3 jogos, 1419 adeptos / SCL Marrazes - 1 jogo, 1610 adeptos
Assistência: 1610 pessoas
Muito público no Estádio Dr. Magalhães Pessoa em Leiria, ao nível de alguns jogos da actual Liga Sagres, duas boas equipas que juntamente com as boas condições atmosféricas, um bom relvado, golos e expulsões, proporcionaram um emotivo jogo de futebol.
Reportagem completa aqui.
Imagem: Diário de Leiria
sábado, 27 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Para quem mais precisa
Pai, marquei um golo!... Pai, arranjei uma namorada!... Pai, vais ser avô!... Se durante toda a vida sempre contou as coisas importantes aos seus pais, chegou a vez de lhes contar mais uma.
O quê? Três opções:
1- Pai, perdi o dinheiro todo no casino, destruí o carro, fui para a cama com o Castelo Branco, apanhei Sida e mudei para o Sporting!
2- Pai, acho que a voz-off deste anúncio ou não sabe utilizar correctamente os pronomes possessivos ou então pensa que tenho mais do que um pai!
3- Pai, sabias que podes aumentar a tua reforma e ter mais apoio na saúde?
Tenho pena, mas erraram, não é a primeira opção. E, como podem confirmar no anúncio, a terceira é que está correcta, ou melhor, é a que é dita. Porque o que estaria verdadeiramente correcto era o filho optar pela opção número dois.
Passo a explicar, para quem ainda não atingiu! (Não fiquem tristes, porque eu próprio ainda não percebi e só estou a escrever isto para passar tempo). Cá vai. O filho vai contando as notícias ao pai, ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE ao pai. SÓ, APENAS! É o único progenitor que vejo neste anúncio. Tendo isto em conta, a frase “Se durante toda a vida sempre contou as coisas importantes aos seus pais” está errada, porque o filho não contou sempre as coisas importantes aos seus pais, porque só tem um! Um pai! Se pensarmos logicamente que a voz-off se está a referir ao anúncio, a mãe não aparece e, como consequência, a frase está mal construída.
Também pode ser colocada a questão: “Oh André, tu que sabes tudo e que, para além de seres lindo, tens uma estrutura física deveras atraente, não achas que o anúncio retrata vários filhos e nunca o mesmo, podendo, desta forma, haver vários pais?” E eu respondo. André, em primeiro lugar é esquisito e um bocado parvo fazer perguntas a mim mesmo, mas vou tentar responder a essa magnífica questão. Não! É esta a minha resposta. E digo isto porque, se fossem vários filhos, a construção frásica manter-se-ia errada, uma vez que a voz-off (é assim que a menina que fala se chama. Não é Maria nem Catarina nem Beatriz, é voz-off, coitada…) se refere a “mim” – “Se durante toda a vida sempre CONTOU”. Se fossem vários filhos, diria “contaram”.
Resposta certa: “Se durante toda a vida sempre contou as coisas importantes ao seu pai”. Tcharan! Afinal, não é assim tão difícil escrever bem português. E ficaria bem ao Estado não cometer (pelo menos) estes erros.
Este é um anúncio da Segurança Social sobre o “Complemento Solidário para Idosos”. No entanto, parece-me que quem está a ficar com problemas de visão, ou até mesmo de articulação gramatical, é o próprio Ministério Estatal.
PS- Outra coisa que, sinceramente, não compreendo: Como é que uma pessoa que passa a sua vida sentada no sofá a ler o jornal pode ambicionar ter uma boa reforma?
Tenho de pensar nisto...
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Que belos programas
Que diferença destes para os meus tempos de criança. Enquanto a minha geração era entretida pela Eunice Muñoz na Rua Sésamo, esta tem outros luxos...
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A falácia de Monte Carlo
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
SCL Marrazes “abastece” futebol jovem do Benfica
- Guilherme: nascido em 1996 natural do Brasil, médio infantil Sub-13, que antes de ingressar nos "leões" em 2007 passou pela U. Leiria.
- Rui Patrício: dispensa apresentações, guarda-redes internacional português.- Ângelo Martins: nascido em 1993, guarda-redes Juvenil, ingressou no clube da Luz em 2006, estando a residir no Caixa Futebol Campus no Seixal.
- Vasco Gonçalves: nascido em 1996, avançado infantil Sub-13, ingressou no clube da Luz em 2005. Complementa os treinos em Lisboa com treinos no nosso clube.
- André Oliveira: nascido em 1996, defesa infantil Sub-13, ingressará no clube da Luz esta época. Complementará os treinos em Lisboa com treinos no nosso clube.
- Denis Martins: nascido em 1997, defesa infantil Sub-12, que antes de ingressar no clube da Luz em 2007 passou pela U. Leiria.
- Renato Campos: nascido em 1997, avançado infantil Sub-12, ingressou no clube da Luz em 2007.
- Gonçalo Matos: nascido em 1999, guarda-redes Escola "B", ingressará no clube da Luz esta época. Complementará os treinos em Lisboa com treinos no nosso clube.
- Miguel Velosa: nascido em 2000, defesa Escola "B", ingressará no clube da Luz esta época. Complementará os treinos em Lisboa com treinos no nosso clube.
Treinaram estes ex-atletas do SCL Marrazes nomes como Bruno Veloso, Gonçalo Moleirinho, Sandro Brito, João Rocha, Aníbal Reis (Nini), Paulo Silva, André Braz, Hugo Lourenço, André Pereira, Hélder Romana, Francisco Evangelista, José Ramos, Pedro Nogueira, entre outros.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Ontem fui ao coiso
E é sobre este recinto desportivo (ou melhor, sobre o que se passou lá) que gostaria de falar. Ontem decidi, em cima da hora, ir ver o jogo Portugal - Dinamarca. Má ideia, André! Não só por termos perdido, mas porque falhei o meu objectivo principal, ouvir o hino. E isto porquê? Porque, como sou português e tenho muitos traços que em certas alturas se evidenciam, cheguei à porta de entrada já o jogo tinha começado. E aqui assumo as minhas culpas. Mas há uma coisa que não compreendo, e continuarei sem compreender durante muitos e muitos anos... Um aglomerado de gente à volta do estádio! Dezenas de pessoas na fila para comprar bilhete e o jogo já tinha começado!!! (Devem só comprar meio bilhete, suponho) E outras tantas (aqui passavam a centena) para entrar no estádio. Já com o bilhetinho na mão, estes seres humanos (entre os quais figurava eu, o Tino, o Pedro e a Raquel) aguardavam que dois seguranças (?) os deixassem passar entre duas grades que davam uma abertura de, nada mais nada menos, um mísero metro.
A entrada foi muito mas muito atribulada o que, sinceramente, não compreendo. Num Estádio criado pelo Tomás Taveira, deveria ser fácil entrar.
Andei uns metros, inseri o bilhete (Plim plim) e surge-me um profissional de segurança que aufere um bom ordenado pago pelos contribuintes e diz-me: "Passe". Disse-me a mim e disse a toda a gente. Esta era a sua função. Dizer "passe" a toda a gente, sem que essa palavra interferisse em nada no decurso dos acontecimentos (bonita expressão, hã?). Ou seja, este senhor estava a trabalhar tanto como aqueles arrumadores de carros num parque de estacionamento vazio.
Mas, passemos ao jogo. Portugal jogou bem, deslumbrou-se, não aproveitou as oportunidades (não é Nuno Gomes?!?!) e teve azar. O arc-íris das bancadas (leia-se "cadeiras pintadas para dar a entender que está muita gente a ver o jogo") serviu para animar o espectáculo, mas nem assim conseguimos sair vitoriosos. No intervalo, lá veio a música da Nelly Furtado, com o bonito refrão "Força! Força!", enquadrado no espírito arquitectónico do estádio, perdão, do campo. Imbuído deste espírito, estiveram também Deco e Nuno Gomes. Se o primeiro joga muito bem de trás para a frente, o Nulo joga melhor de costas para a baliza. E, pronto, apesar de todas estas características, não conseguimos aguentar a pressão.
Ficou provado que, quando é preciso, a Dina marca. Que belo trocadilho! Fernando Mendes, põe-te a pau, hã? (E isto não tem nada que ver com o Taveira!).
Saímos todos cabisbaixo, a chamar nomes ao Queiroz e a maldizer a Vicky. Mas, por um lado, espero que estas minhas visitas ao Estádio de Alvalade continuem a terminar da mesma forma que têm terminado, com a derrota da equipa da casa.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Minha mãe!
Este filme conta a estória de Donna (Meryl Streep), proprietária de um hotel numa ilha grega e mãe solteira de Sophie (Amanda Seyfried), que vai casar. Esta, ao saber que a mãe se envolveu com três homens há 20 anos atrás (exactamente a sua idade), decide convidá-los para a cerimónia. Tcharan!!! Adivinharam! A pobre moça quer descobrir quem é o seu pai: Bill Anderson (Stellan Skarsgard), Sam Carmichael (Pierce Brosnan) ou Harry Bright (Colin Firth).
Há homens e mulheres bonitas, músculos, silicone, praia, música, álcool, estórias por resolver e um bocadinho de açúcar. Tudo o que é necessário a uma boa receita holywoodesca. A partir daqui, basta ter dois dedos de testa para adivinhar o enredo.
Curioso é chegar ao fim sem saber quem é o pai de Sophie. É pena, porque me parece que esse foi o intuito inicial da rapariga, objectivo pelo qual “lutaria até ao fim do mundo para conseguir viver de bem consigo mesma”. E análises ADN? Não há? Talvez não na Grécia, a par de Portugal, um dos países que costuma andar na linha de água da liga europeia.
E água é o que não falta neste filme. Não só à volta da ilha, mas essencialmente dentro da ilha. Mais precisamente na cabeça de quem teve a brilhante ideia de realizar e produzir esta coisa.
Esta película é como uma música do Tony Carreira. Dentro do género até pode ser boa, mas não contem comigo para carregar no Play. Tem mais parecenças, como ter o mesmo target: mulheres na casa dos 40, 50 que dançam na cadeira e batem palmas a uma tela, enquanto gritam: És liiiiiiiiiiiiindo!
Coisa que este filme não é. Aliás, como poderia ser com um título destes? “Mamma Mia”?! Suspeito até que o título tenha sido escolhido depois de tudo estar pronto. O realizador senta-se na cadeirinha, liga o dvd, põe o filme a dar e a primeira coisa que pensa… “Minha mãe!!! O que fui eu fazer?!” Pelo menos era o que eu teria pensado.
Muitas das cenas em que um personagem inicia uma cantoria roçam ridículo. E estou a tentar ser imparcial. Porque, se escrever o que verdadeiramente penso, digo que, não só ultrapassam o ridículo, como não fazem pisca, excedem os limites de velocidade e pisam o duplo traço contínuo. Apetece tapar a cara com as mãos, deixar-se cair na cadeira e esperar que ninguém esteja a ver.
Gostei, ainda, de dois pormenores soberbos! O primeiro, quando a Donna está a cantar para o Sam numa rocha e depois foge dele. De saltos altos e com um vestido apertado consegue correr mais rápido do que um homem bem constituído, sem qualquer impedimento físico. E partiram os dois ao mesmo tempo. Curioso.
O outro pormenor remete-nos à cena do casamento. Após uma reviravolta na estória – nada prevista! – Donna e Sam dão o nó. Tal como o padre, quando chamou “marido” à Donna e “mulher” ao Sam. Terá sido uma private joke? Talvez, mas então o filme está cheio delas, é que não encontrei uma única que me fizesse levantar os cantos da boca.
E mais não digo, porque tenho o bom senso que o autor desta obra-prima não teve. Terminar na altura certa.
PS- É sempre bom ouvirmos um homem ao nosso lado a cantar uma música dos Abba.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Será
sábado, 6 de setembro de 2008
Estória de embalar, empacotar e meter no correio
O jogo continua durante várias horas, mesmo sem um elemento. Passam horas, passam dias, passam semanas, passam meses! Os três continuam sentados à mesma mesa a jogar o mesmo jogo. O Paulo lá vai conseguindo iludir os dois adversários com as suas jogadas ensaiadas e com o seu poder de entertainer (até porque, para jogar sozinho contra uma dupla é preciso alguma imaginação). Mas o Paulo, já cansado de tanto malabarismo, deixa cair a bola colorida que tinha na ponta do nariz e faz com que o Sampaio e o Castro se apercebam da ausência do Guedes.
Zangados, com os olhos da cor do sangue e a deitar fumo do nariz e dos ouvidos, Sampaio e Castro levantam-se nervosamente e mandam as cartas ao chão. “Já não jogo mais!”, grita o Sampaio, enquanto dá um murro na mesa. “Assim é inadmissível! Por que é que não nos disseste antes que estavas a jogar sozinho?!”, interroga Castro com um ar bastante ameaçador. Paulo manteve-se sentado, o olhar tranquilo, mãos em cima dos joelhos, a tapar as cartas que tinha debaixo da mesa.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Está na hora...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Que estupidez...
Imagem: DR